Disse que o Pólo de Desenvolvimento Industrial da Catumbela - Benguela tem como âncora principal o Corredor do Lobito, que continua a despertar o interesse da Comunidade Internacional, inclusive de país desenvolvidos, mediante a diplomacia que o Presidente da República, João Lourenço, tem estado a desenvolver.

Actualmente, o Pólo conta com 89 empresas a trabalhar efectivamente nas áreas da indústria alimentar, bebidas, fertilizantes, obras públicas e construção, cerâmicas, produção de blocos e prestação de serviços e tem zonas de expansão, no âmbito da segunda fase que fica no Luongo.

O Pólo Industrial da Catumbela – Benguela oferece vantagens ao investidor, tais como benefícios fiscais, apoio institucional do Estado, infra-estruturas e outros serviços com o acesso a água e electricidade.

A visita de Lídia Amaro visou, também, aferir o grau de prontidão em função da demanda e impulso do Corredor do Lobito, que trará muitos investidores à Benguela.

Segundo indicou a governante, O PDIC está situado num eixo de extrema importância, não só para a província de Benguela, como do país e da região austral, que conta com um desenvolvimento económico e social que tem como âncora principal o Corredor do Lobito.

Garantiu que os operadores instalados no Pólo vão continuar a beneficiar de apoios e incentivos financeiros e fiscais do Estado na prossecução das suas actividades, bem como, o contributo para a economia. As várias vias, como é o caso do Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB) e o Porto do Lobito, constituem o pulmão principal do Pólo de Desenvolvimento Industrial da Catumbela – Benguela (PDICB), que alberga empresas ligadas ao sector da Agro-industrial, sector Alimentar, Pescas, Metalúrgica, Construção Civil, Calçados e outros.

Particularizou que, para o Pólo de Desenvolvimento Industrial da Catumbela – Benguela, o Porto do Lobito é "bastante” estratégico, que serve fundamentalmente a região centro e sul do país, e a nível regional os países vizinhos sem acesso ao mar, com potencial para o trânsito de mercadorias diversas no sentido ascendente e descendente.

Em Benguela, reconheceu que, mediante os projectos estruturantes em curso, vai-se tornar como principal centro logístico do país, já que vai contar, também, com a Refinaria. Aliado ao processo de certificação do Aeroporto Internacional da Catumbela, frisou a vice-governadora, este movimento todo carece por parte do Governo de um olhar muito mais atento "e devemos estar preparados e criar as melhores infra-estruturas, de modo que não só os empresários que já estão cá, mas também aqueles que querem investir nesta região não sintam as suas expectativas defraudadas”.

Durante a visita, a vice-governadora constatou, também, o funcionamento de uma empresa que trabalha na gestão sustentável dos resíduos sólidos.