Angola teve uma participação activa nas cerimónias em alusão Dia de África, em Portugal, que reuniram na quinta-feira, no Centro Ismaili, em Lisboa, diferentes países africanos.
As mulheres que participaram no 1º Fórum Internacional da Mulher para Paz e Democracia concluíram, sexta-feira, que para a paz e democracia é preciso que o exercício se faça de forma conjunta, onde a figura feminina deve ser vista como parte integrante do processo.
O jurista Francisco dos Santos realçou, em Caxito, Bengo, a diminuição do índice de desemprego, a aproximação das populações às instituições e o aceleramento do crescimento económico, como alguns dos principais ganhos que vai trazer a Nova Divisão Político-Administrativa do país.
"As populações vão passar a encontrar diversos serviços mais próximo das suas localidades, contrariamente ao que acontece hoje, em que para se conseguir tratar algum documento ou qualquer situação, o cidadão tem de vencer vários obstáculos que têm a ver com a distância entre os locais de residência e os de atendimento público, além da burocracia que se verifica nas instituições, nos centros urbanos”, considerou o também académico.
Por seu turno, a gestora de empresa Carla Mulanvo é de opinião que com a implementação da Nova Divisão Político-Administrativa as comunas a serem elevadas a municípios vão poder gerir melhor as suas verbas, abrir e melhorar os vários serviços de atendimento ao cidadão.
"O administrador vai sentir-se mais pressionado em resolver os problemas da população e, com isso, trará, também, mais benefícios ao cidadão”, reconheceu.
De acordo com o engenheiro Joaquim Lino, é uma política que tarda por chegar, lembrando que o que faltou no passado foi dar autonomia aos municípios, mas, agora, com o novo sistema haverá mais pessoas a trabalhar para o Estado. "Apelamos ao Governo que neste exercício sejam disponibilizadas mais verbas aos municípios para que consigam implementar mais projectos, com vista a desenvolver as comunidades, criar mais postos de trabalho e, igualmente, mais serviços em benefício das populações”, apelou.
O secretário da FNLA para a área da Informação no Bengo, Herculano Filipe João afirmou que, pelo menos, para a província do Bengo a proposta é bem-vinda. Para o político, a província precisa de se desenvolver e esta nova política vai permitir que haja mais trabalho para os cidadãos, além de se ter os serviços básicos mais próximo dos cidadãos.
"A nossa província precisa de se desenvolver. O Bengo tem seis municípios, e a maioria não tem condições suficientes”, sustentou.
No entanto, o projecto de Lei da nova Divisão Político-Administrativa, resultante do Conselho de Auscultação das Comunidades, aprovado em Dezembro último na província, confere ao Bengo a possibilidade de ter um total de 24 municípios, contra os actuais seis.
O aumento do número de municípios deriva de 23 comunas ser efectivado, que, no caso de o projecto poderão ser elevadas à categoria de municípios.
Nesta proposta, o distrito urbano do Panguila, devido à sua configuração geográfica e à densidade populacional, poderá ser, também, elevada à categoria de município.
Com esta proposta, a província do Bengo poderá contar com os municípios de Caxito, Quibaxi, Muxaluando, Ambriz, Pango Aluquém, Barra do Dande, Canacassala, Piri, Quincuzo, Cazuangongo, Quixico, Nambuangongo, Cage Mazumbo, Zala, Bela Vista, Mabubas, Quicabo, Úcua, Paredes, Coxe, Tabi e Panguila, respectivamente.
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