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Bengo: Enfermeiros solicitam melhores condições

Edvaldo Lemos | Caxito

Jornalista

Enfermeiros do Bengo podem regressar à greve, caso o Governo da província não cumpra com as exigências do caderno reivindicativo até ao dia 28.

24/09/2023  Última atualização 10H26
Classe dos enfermeiros promete parar as actividades © Fotografia por: Edições Novembro

O alerta foi feito pelo secretário provincial do Sindicato dos Enfermeiros de Angola (SINDEA), durante a III Reunião Ordinária do Conselho Geral Provincial da União dos Sindicatos.

Paulo Chindumbo afirmou que o SINDEA aguarda pela resposta do Gabinete Provincial da Saúde no Bengo desde o mês de Agosto. "Vimos que o tempo está a passar e dentro daquilo que a lei prevê, vamos realizar uma assembleia no dia 28 de Setembro para decidir a greve. Tudo vai depender da decisão dos associados. Queremos que o Governo  respeite a lei ", disse.

Segundo o sindicalista, durante o primeiro encontro, o Gabinete da Saúde  garantiu que em breve o memorando seria assinado, mas continuam a discuti-lo desde o dia 17 de Agosto.

O secretário provincial da UNTA-CS na província do Bengo, Manuel Azevedo, disse que a III reunião surtiu efeitos positivos e garantiu que será constituída uma comissão multissectorial para conseguir uma negociação favorável entre o sindicato e o Governo local.

"O caderno reivindicativo é do domínio da massa associativa do Bengo, já está elaborado com vários pontos inerentes aos trabalhadores da Saúde e reflecte na sua conjuntura os problemas que afligem os trabalhadores do sector da enfermagem”,  frisou.

Manuel Azevedo adiantou que foi proposto pelas confederações sindicais, nomeadamente, a UNTA-CS, CG-SILA e a Força Sindical, uma greve nacional, que vai atender uma paralisação geral dos serviços públicos.

Revelou ainda que o caderno reivindicativo faz menção ao aumento do Salário Mínimo Nacional, de 32 mil para 245 mil kwanzas, de maneira que haja uma resposta adequada à situação económica vivida em todo o país.

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