Enfermeiros do Bengo podem regressar à greve, caso o Governo da província não cumpra com as exigências do caderno reivindicativo até ao dia 28.
O alerta foi feito pelo secretário provincial do Sindicato dos Enfermeiros de Angola (SINDEA), durante a III Reunião Ordinária do Conselho Geral Provincial da União dos Sindicatos.
Paulo Chindumbo afirmou que o SINDEA aguarda pela resposta do Gabinete Provincial da Saúde no Bengo desde o mês de Agosto. "Vimos que o tempo está a passar e dentro daquilo que a lei prevê, vamos realizar uma assembleia no dia 28 de Setembro para decidir a greve. Tudo vai depender da decisão dos associados. Queremos que o Governo respeite a lei ", disse.
Segundo o sindicalista, durante o primeiro encontro, o Gabinete da Saúde garantiu que em breve o memorando seria assinado, mas continuam a discuti-lo desde o dia 17 de Agosto.
O secretário provincial da UNTA-CS na província do Bengo, Manuel Azevedo, disse que a III reunião surtiu efeitos positivos e garantiu que será constituída uma comissão multissectorial para conseguir uma negociação favorável entre o sindicato e o Governo local.
"O caderno reivindicativo é do domínio da massa associativa do Bengo, já está elaborado com vários pontos inerentes aos trabalhadores da Saúde e reflecte na sua conjuntura os problemas que afligem os trabalhadores do sector da enfermagem”, frisou.
Manuel Azevedo adiantou que foi proposto pelas confederações sindicais, nomeadamente, a UNTA-CS, CG-SILA e a Força Sindical, uma greve nacional, que vai atender uma paralisação geral dos serviços públicos.
Revelou ainda que o caderno reivindicativo faz menção ao aumento do Salário Mínimo Nacional, de 32 mil para 245 mil kwanzas, de maneira que haja uma resposta adequada à situação económica vivida em todo o país.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginUm total de 60 cidadãos nacionais com idades entre 17 e 39 anos foi detido, durante o final de semana, pela Polícia Nacional, na Huíla, por suspeita na prática dos crimes de homicídio, roubos, tráfico de drogas, ofensas à integridade física e posse ilegal de arma de fogo.
O multilateralismo é a melhor opção para dar resposta aos diversos e complexos desafios do actual contexto da política internacional dos Estados e das instituições, defendeu, ontem, em Luanda, o ministro das Relações Exteriores, Téte António.
Angola juntou-se, domingo, aos demais Estados-membros, numa sessão especial organizada pelo Conselho Executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a precaridade da situação sanitária em Gaza, território palestino ocupado, por Israel.