O novo delegado e comandante municipal da Polícia Nacional na Banga, província do Cuanza-Norte, superintendente-chefe Miguel Alves (Carrungo) apontou como prioridade o policiamento de proximidade e o trabalho com as comunidades para a denúncia dos crimes.
Um total de 185 crianças foi, nos últimos dois anos, impedido de contraírem o VIH-Sida, por beneficiaram do programa de Corte de Transmissão Vertical, favorecido pelo projecto “Nascer livre para brilhar”, iniciativa da Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço.
A informação foi avançada, ontem, pelo chefe do Departamento de Controlo Epidemiológico do Gabinete Provincial da Saúde do Huambo, por ocasião do Dia Mundial de Luta Contra a Sida, assinalado sexta feira, 1.
Isaac Cassenje informou que o projecto permitiu registar 115 crianças livres da doença, apesar de serem filhos de mães seropositivas. "Em parte é o resultado do trabalho de sensibilização nas comunidades e nos centros de saúde, durante as consultas pré-natal. É um aumento significativo no número de bebés saudáveis”.
Os estudos realizados pelo Instituto Nacional de Luta Contra a Sida, realçou, mostram que a província possui uma prevalência de um por cento, sobre os indicadores múltiplos de saúde, nos últimos 4 anos.
"No total, 12.743 pacientes têm sido acompanhados com o tratamento de anti-retrovirais, sendo que em média, a província regista anualmente cerca de 1.458 casos positivos de HIV”, adiantou.
Aos pacientes, apelou para seguirem a medicação na hora certa, de forma a garantir melhor qualidade de vida. "As gestantes devem seguir os conselhos dados pelos técnicos de saúde nas consultas pré-natais e trabalharem com os quadros do projecto”.
Mais
palestras
A directora municipal da Acção Social e Igualdade de Género, Elisabeta Catanha, afirmou que apesar da adesão das mulheres ao tratamento do VIH-Sida e dos resultados animadores, há necessidade de se promover mais palestras de sensibilização sobre à doença.
O coordenador da rede de pessoas a viverem com VIH-Sida considerou fundamental, à luta contra o preconceito, as barreiras psicológicas, o estigma e a discriminação sofrida pela pessoa portadora do vírus na sociedade e no meio familiar.
Renato Nassoma defendeu, também, uma maior desburocratização no atendimento por parte do Instituto Nacional de Luta contra a SIDA, em Luanda.Seja o primeiro a comentar esta notícia!
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