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Bebés nascem livres do VIH/Sida

Tatiana Marta | Huambo

Um total de 185 crianças foi, nos últimos dois anos, impedido de contraírem o VIH-Sida, por beneficiaram do programa de Corte de Transmissão Vertical, favorecido pelo projecto “Nascer livre para brilhar”, iniciativa da Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço.

03/12/2023  Última atualização 09H06
Crianças, Corte de Transmissão Vertical © Fotografia por: Arquivo

A informação foi avançada, ontem, pelo chefe do Departamento de Controlo Epidemiológico do Gabinete Provincial da Saúde do Huambo, por ocasião do Dia Mundial de Luta Contra a Sida, assinalado sexta feira, 1.

Isaac Cassenje informou que o projecto permitiu registar 115 crianças livres da doença, apesar de serem filhos de mães seropositivas. "Em parte é o resultado do trabalho de sensibilização nas comunidades e nos centros de saúde, durante as consultas pré-natal. É um aumento significativo no número de bebés saudáveis”. 

Os estudos realizados pelo Instituto Nacional de Luta Contra a Sida, realçou, mostram que a província possui uma prevalência de um por cento, sobre os indicadores múltiplos de saúde, nos últimos 4 anos.

"No total, 12.743 pacientes têm sido acompanhados com o tratamento de anti-retrovirais, sendo que em média, a província regista anualmente cerca de 1.458 casos positivos de HIV”, adiantou.

Aos pacientes, apelou para seguirem a medicação na hora certa, de forma a garantir melhor qualidade de vida. "As gestantes devem seguir os conselhos dados pelos técnicos de saúde nas consultas pré-natais e trabalharem com os quadros do projecto”.

 
Mais palestras

A directora municipal da Acção Social e Igualdade de Género, Elisabeta Catanha, afirmou que apesar da adesão das mulheres ao tratamento do VIH-Sida e dos resultados animadores, há necessidade de se promover mais palestras de sensibilização sobre à doença.

O coordenador da rede de pessoas a viverem com VIH-Sida considerou fundamental, à luta contra o preconceito, as barreiras psicológicas, o estigma e a discriminação sofrida pela pessoa portadora do vírus na sociedade e no meio familiar.

Renato Nassoma defendeu, também, uma maior desburocratização no atendimento por parte do Instituto Nacional de Luta contra a SIDA, em Luanda.

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