Economia

BCI recuperou 12 mil milhões de malparado

A presidente do Conselho de Administração do Banco de Comércio e Indústria (BCI), Zenaida Zumbi, afirmou, terça-feira, no programa Grande Entrevista da Televisão Pública de Angola (TPA), que em 2020 a instituição recuperou crédito malparado no valor de 12 mil milhões de kwanzas.

18/03/2021  Última atualização 13H06
Para Zenaida Zumbi, a privatização não prevê despedimentos © Fotografia por: DR
Já o lucro do banco, no ano passado, foi estimado em cerca de 8 mil milhões de kwanzas, colocando a instituição na linha dos resultados positivos. Estes indicadores animadores, de acordo com a gestora, estão alinhados aos objectivos de privatização definido pelo accionista Estado, que ao ter injectado o equivalente a 30 milhões de dólares, visou garantir a solvência e nivelar os fundos regulamentares, em resposta às exigências do regulador.

Zenaida Zumbi assumiu que há no banco vários aspectos ainda por melhorar, mas, genericamente, o activo BCI é bastante atractivo e está pronto para a privatização em bolsa definida pelo accionista.
Sobre o crédito concedido a si mesmo, a PCA explicou que o mesmo ocorreu no âmbito da política social do banco e com respaldo nos regulamentos e leis financeiras.

Ainda assim, reforçou, observa-se sempre, independentemente de quem se trata o cliente, o critério de não ultrapassar a taxa de 40 por cento, definida como taxa de esforço.
Para esclarecer que não se concedeu um auto-crédito, Zenaida Zumbi disse que no acompanhamento do processo de constituição, análise, aprovação e concessão do crédito em si intervêm vários níveis e pessoas, sem que existisse a possibilidade de interferências para viciação dos pareceres.

Uma das garantias que a bancária deu é a de o BCI cumprir a sua vocação de apoiar prioritariamente os sectores da Agricultura, Pecuária e a Indústria. Nesta base, além dos 2 mil milhões de kwanzas já concedidos para a produção nacional têm ainda em fase adiantada de apreciação mais outros 15 processos.

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