Em nota de imprensa consultada, ontem, pela nossa Redacção, o BCI declarou que os accionistas do BCI cumpriram o prazo imposto pela entidade reguladora macro prudencial , o Banco Nacional de Angola (BNA) para o aumento do capital com a apresentação de um Plano de Reestruturação.

"No Plano enviado ao Banco Nacional de Angola, previa-se a realização do aumento de capital na ordem de 15 mil milhões de kwanzas, feita antes do último dia do ano de 2022”, lê-se no comunicado do BCO.

à nota em que estes aspectos são divulgados indica que, no início do controlo efectivo do BCI, em Junho, os novos gestores encontraram rácios negativos da ordem de 16 mil milhões de kwanzas reportados no balancete trimestral.

Mas, prossegue o documento, no último trimestre de 2022, a situação inverteu-se para mil milhões de kwanzas positivos antes da realização da auditoria.

O documento acrescenta que, actualmente, o investimento em necessidades de CAPEX (investimento em bens de capital) já ronda os cinco mil milhões de kwanzas positivos, o que totaliza 36 mil milhões de kwanzas em investimento do accionista até ao momento. 

Fundado em 1991, o BCI manteve entre os activos do Estado angolano até 2022, altura em que foi vendido a uma entidade privada no quadro do Programa de Privatizações (PROPRIV), levado a cabo pelo Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE).

O PROPRIV foi criado para reduzir a intervenção do Estado na economia e impulsionar o fomento do sector privado.