Prado Paim, um dos convidados da Banda Maravilha no concerto “Vozes da Dipanda”, aplaudido de pé pela plateia durante a sua actuação, teve outra surpresa: o anúncio da disponibilidade dos colegas para gravarem um álbum musical.
Calabeto, Clara Monteiro e Patrícia Faria, que não resistiu, foram outras vozes que animaram a noite de quinta-feira na Casa de Cultura do Rangel "Njinga A Mbande”.
Proveniente do Sambizanga, bairro Cuca, Prado Paim foi o último convidado a subir. O "jovem” de 84 anos reencontrou gente conhecedor do seu passado e outros que tiveram o primeiro contacto com o músico, mas todos ficaram eufóricos com a actuação. Papá Bolingó, como também é tratado nas lides artísticas, arrancou com um rumba angolano "Povo Angolano Ficou a Chorar”, tema que marca o fervor da canção revolucionária.
O músico mexeu com a assistência elevando a bandeira do semba em "Bartolomeu” e "Nzenze”, com Prado Paim a deixar um recado aos promotores "eu ainda tenho forças para os palcos”. Marito Furtado da Banda Maravilha lamentou a falta de um álbum do artista que conquistou o disco de Ouro e garantiu toda a disponibilidade para gravar e produzir os temas para um disco, esperando que para a edição algumas entidades apoiem, gesto que foi bem acolhido pelo público.
Calabeto, um showman por excelência, foi outro artista que participou no concerto. Depois da saudação "tradicional” arrancou com lamento "Ai Nzambi”, depois lançou "Bomba” e contou com Isau Baptista no dueto neste tema, com alma jovem de um artista preocupado a passar o testemunho. Para fechar não abdicou do semba em "Nga Musende” tirou voado do palco, sem tempo para "Viver, a vida triste”, tema preferido da directora da Casa de Cultura do Rangel. Foi assim que Patrícia Faria, mulher de múltiplos ofícios, mudou o chip de apresentadora e brindou a plateia com esta balada romântica com sentimento de amargura.
Clara Monteiro, a voz feminina do cartaz, cantou e encantou, tendo sido a primeira convidada a subir em palco. Levou o romantismo à moda antiga "Volta”, um slow angolano que mostra a vontade dos profissionais da TPA em produzir clipes, para a imagem do telefone fixo marcar a gerações.
A exaltação do ser e dos lugares de Angola veio em "Angola Tropical” e a pedido da plateia encerrou com "Zito Monami”, que fez estragos na sala.
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