Cultura

Banda M-Arte encanta com músicas do passado

O grupo M-Arte Angola realizou, no domingo, um concerto acústico com músicas dos anos 70 a 90, com destaque para “Chofer de Praça”, de Luiz Visconde, e “Mario”, de Franco Luambo Makiadi.

30/05/2023  Última atualização 10H38
© Fotografia por: DR

O concerto, realizado no restaurante Cifra, na centralidade do Kilamba, inseriu-se nos festejos do Dia de África, celebrado a 25 deste mês.

Antes dos artistas subirem ao palco, os apresentadores Nanter Mendes e Flávia Faria saudaram os presentes e solicitaram que aplaudissem em pé os concorrentes que entravam no palco.

No primeiro momento da noite, a banda M-Arte Angola apresentou como sugestão o poema "Noite de Tambi”, com Esmeraldo Baptista a suscitar a atenção do público.

De forma sequencial, a artista Virgínia subiu ao palco e em dez minutos interpretou a música "Mario”, de Franco Luambo Makadi, que motivou alguns casais a darem um pé de dança.

Já com o público animado, a artista Virgínia volta ao palco para interpretar "Azwlula” de Gabriel Tchiema, que arrancou muitos  aplausos do público pela tonalidade da voz que exibia.

Depois de um intervalo de cinco minutos,foi a voz da artista Analdira a cantar de forma pausada o tema "Naquele dia”, de Maya Cool.

De forma a não deixar os seus créditos em mãos alheias, Flávio revisitou o repertório de Teta Lando para cantar  "Angolano Segue em frente”. Durante a actuação, para homenagear o continente africano, o artista solicitou ao público que substituísse a palavra angolano por africano.

De volta ao palco, a apresentadora Flávia Faria admirou a coragem dos  artistas que interpretaram alguns sucessos dos anos 1970. "É inacreditável ver jovens a cantar estas músicas. Vocês estão a dar vida a vários clássicos  daquela época”, elogiou.

Num momento interactivo, Flávia Faria pediu a Nanter Mendes, companheiro de palco, que cantasse uma música. De forma descontraída, o apresentador cantou duas músicas criadas no momento.

A seguir, o poeta Esmeraldo Baptista declamou o poema "Voz de Sangue”, de Agostinho Neto.

Com a mesma adrenalina, o humorista Xuxadas subiu ao palco para uma actuação. Em vinte minutos, o artista contou piadas baseadas nas vivências da centralidade do Kilamba, que arrancaram do público sonoras gargalhadas. Às 20h00, o grupo de artistas foi palco para a última exibição, tendo como sugestão da noite a música "Lelo”.

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