O banco BCS arrancou, segunda-feira, com a subscrição de um fundo fechado especial de investimento em valores mobiliários, no valor global de cinco mil milhões de kwanzas para as empresas, institucionais e particulares.
O Banco Nacional de Angola(BNA) recomenda a criação de canais de comunicação entre reguladores, bancos e demais participantes do sistema financeiro, assim como o cumprimento das etapas do processo de consolidação da agenda ESG(melhoria dos impactos ambienteis, sociais e de gestão).
A informação foi prestada, ontem, em Luanda, pelo vice- governador do BNA, Manuel Tiago Dias, ao proceder ao discurso de encerramento da "Iniciativa da banca sustentável na era ESG e o futuro da Governance”, organizado pela empresa de auditoria KPMG.
Manuel Tiago Dias recomenda, ainda, que além do diálogo permanente sejam desencadeados algumas acções de incorporação de factores ESG às suas politicas de gestão de riscos que podem ter impacto no sistema financeiro, bem como desenvolver planos de acções práticas vinculadas às metas para uma eficaz implementação.
Manuel Dias realçou alguns desafios das instituições como o alcance da inclusão, diversidade, formação dos profissionais e identificação de riscos associados em termos de desigualdades sociais, na saúde e segurança dos trabalhadores e a implementação de mecanismos adequados para o monitoramento contínuo dos investimentos sociais.
"O cumprimento da legislação e adopção de tratados internacionais não é suficiente se as instituições não desenvolverem mecanismos eficazes para a mitigação de riscos associados à dimensão social, ambiemtal e de gestão”.
Para o vice- governador do BNA, o tema ESG não é tão novo, mas, "nos últimos cinco anos”, vem ganhando destaque, uma vez que as questões de sustentabilidade das economias tem sido o tema central dos maiores bancos do mundo.
No sistema financeiro angolano, o impulso foi dado pelo Conselho de Supervisores do Sistema Financeiro, em 2022, com a ampliação de um pilar de sustentabilidade como racional estratégico de agenda daquele órgão, para a criação de acções rumo a uma economia sustentável baseada em critérios globais, impulsionado pelo compromisso do país com o Pacto Global das Nações Unidas e o Acordo de Paris sobre Alterações Climáticas.
Sustentabilidade
Cerca de um terço, num universo das 100 maiores empresas angolanas, já apresenta informação de sustentabilidade em ESG(melhoria dos impactos ambienteis, sociais e de gestão), de acordo com o estudo da KPMG, sobre sustentabilidade mundial.
Para o partner líder do tema ESG na KPMG Pedro Cruz, isso significa que as empresas além de estarem a reportar os resultados da sua performance financeira, 28 por cento já têm nos seus relatórios informação não financeira. Ou seja, o que essas empresas estão a fazer em relação aos aspectos ambientais e sociais, e ou para melhorar a condição social dos seus funcionários, como estão a trabalhar em termos de igualdade de género e equidade, entre outros assuntos, inclusive governance.
De acordo com Pedro Cruz, a amostra foi baseada em empresas de todos os sectores da economia nacional, com realce para empresas de Oil & Gás(67 por cento) e serviços financeiros(21 por cento).
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