Este financiamento, destacou, inclui já o do REMPE e a assistência técnica, bem como, apoios nos sectores chaves que contribuem na redução da pobreza  e formação de um crescimento mais inclusivo, desde a saúde, educação, protecção social e apoio ao sector privado.

Nelson Eduardo reconheceu que com o apoio do Banco Mundial Angola foi capaz de preencher algumas lacunas estatísticas fundamentais, que resultam num grande salto na harmonização do sistema nacional de estatística e do INE.

"O INE hoje é de um nível alinhado às melhores práticas internacionais, diferente dos últimos 10 anos, altura que era apenas um desafio e hoje os programas tornaram-se realidade", reconheceu Nelson Eduardo.

Por um lado, Nelson Eduardo  defendeu que o desenvolvimento estilístico é uma intervenção chave para o Banco Mundial com vista a modificar tal realidade, isto é, a contribuição do  INE em cada país, os que o torna importantes  na capacidade de resposta no que toca às necessidades do seu povo, é a publicação regular e oportuna dos dados que servem para medir os resultados sociais e económicos, nomeadamente, dados como crescimento económico, o PIB, a taxa de desemprego, a inflação e a taxa de pobreza.

"O REMPE é também uma das importantes fontes na cooperação das informações utilizadas para acautelar o PIB e outros dados fundamentais económicos", defendeu o representante do Banco Mundial, que destacou, o sector privado é uma fonte essencial não só para o crescimento económico, como também para geração de empregos.

A título de exemplo, realçou Nelson Eduardo, uma análise económica do Banco Mundial, verificou que a economia angolana nos períodos de 2009-2019 criou cerca de 400 mil empregos líquidos.