Economia

Banco do Japão mantém principais medidas da política monetária

O ministro dos Transportes do Brasil disse ontem, em Lisboa, que as infra-estruturas do seu país precisam de investimentos “do mundo inteiro”, por isso vai apresentar, em Portugal, um plano de concessões para estradas para investidores da União Europeia.

23/09/2023  Última atualização 13H10
© Fotografia por: DR

Em entrevista à Lusa, em Lisboa, Renan Filho adiantou que a sua visita tem por objectivo "trocar experiências e verificar o que Portugal tem feito ao longo dos últimos anos, a fim de evoluir a infra-estrutura”, e apresentar o plano aos investidores da União Europeia.

"O Brasil é um país super desafiador porque cresce muito a produção, e cresce em regiões onde não existia em anos anteriores. Então, isso é um grande desafio para a infra-estrutura e nós estamos a trabalhar para fortalecer os investimentos de maneira geral”, desde que o Presidente Lula da Silva chegou ao poder, frisou.

O investimento será feito com recursos públicos provenientes do orçamento geral da União Brasileira, por um lado, e, por outro lado, fortalecendo a capacidade de atracção de capital privado, nomeadamente de investimento estrangeiro, referiu o ministro.

"O público sozinho não consegue. O privado sozinho também não. Então, os dois têm que trabalhar juntos. E têm que trabalhar juntos também com a ajuda de empresas e de outros países”, de Portugal e de outros países da União Europeia, mas também atraindo "recursos dos fundos soberanos dos países do Médio Oriente”, afirmou o ministro.

O plano global de investimentos, lançado pelo Governo de Lula da Silva, é "muito arrojado”, de "323 biliões de euros”, disse.

"Lá no Brasil chamamos de Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e um plano de investimentos capaz de acelerar o crescimento do país, respeitando a sustentabilidade fiscal. Esse é o desafio do Brasil. É investir com sustentabilidade fiscal, sem elevar o endividamento do país”, declarou.

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