Segundo a administradora executiva do banco, Isabel do Espirito Santo,  a pesca, no Zaire, corresponde a uma forte actividade laboral e fonte de subsistência de várias famílias. Esta é uma solução que reafirma o compromisso da instituição no apoio às empresas, famílias e comunidades e visa suprir a escassez de recursos financeiros que os pescadores artesanais da província do Zaire enfrentam.

"Fomentamos uma cultura de proximidade que nos permite conhecer melhor as necessidades e preocupações locais. Esta foi a base para que as nossas equipas estivessem no terreno a analisar a situação dos pescadores, e esta solução foi desenhada, especificamente, em benefício desta comunidade de pescadores”, disse.

A promoção do desenvolvimento da pesca na região para o incremento da produção de pescado e a resposta à elevada procura, constam dos objectivos do lançamento do programa.

Assegurou que a instituição está igualmente empenhado na disseminação, junto das comunidades pesqueiras, de boas práticas económicas viáveis, no sentido de contribuir para o desenvolvimento e adopção de programas de sustentabilidade pesqueira.

A ideia, segundo disse, é mudar o paradigma de pescar mais apenas hoje para pescar melhor por mais tempo, respeitando as boas práticas da pesca responsável, que garanta a preservação dos ecossistemas marinhos, a promoção da actividade sustentável, bem como a melhoria do bem-estar social das comunidades pesqueiras.

Afirmou que este tipo de programas é igualmente relevante no sentido em que permite o financiamento de soluções que promovem a sustentabilidade, incluindo a geração de impactos sociais positivos, incentivando cada vez mais a sua integração no ciclo económnico.