O ministro dos Transportes, Ricardo D’Abreu, e o secretário-geral da Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO), Juan Salazar, assinaram, nesta terça-feira, em Istambul-Turquia, a extensão do contrato de assistência técnica entre o nosso país e aquela organização.
O ministro da Energia e Águas secundou, esta segunda-feira, no Soyo, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a anunciar fundos norte-americanos em projecto de energia solar fotovoltaica em Angola, em projecto que ajudam o país a elevar a taxa de electrificação para 50 por cento da população, até 2025.
Angola registou um excedente da balança de pagamentos de 8 398,3 mil milhões de dólares em 2021, acima dos 871,9 milhões de dólares do excedente de 2020, numa evolução atribuída ao aumento das receitas da exportação.
Números da balança de pagamentos, na terça-feira publicados pelo BNA, indicam que o saldo superavitário do ano passado equivale a 12,4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), quando, em 2020, era de 1,6 por cento.
Os dados indicam que a conta de bens (onde se incluem as receitas das exportações) passou de 11 394,3 mil milhões de dólares, em 2020, para 21 786,6 milhões, no ano passado, um aumento explicado, sobretudo, pela recuperação do preço médio das principais matérias-primas exportadas por Angola (petróleo bruto, gás e diamantes).
As receitas de exportação aumentaram em 12 644 milhões de dólares, para 33 581,5 milhões, contra 20 937,4 milhões de dólares, em 2020, um crescimento impulsionado pelo sector petrolífero.
"A variação do preço do petróleo teve um efeito positivo sobre o valor exportado de 122,4 por cento, ao passo que o comportamento das quantidades apresentou um efeito negativo de 38,7 por cento”, lê-se no documento.
A carteira das exportações do sector não-petrolífero continuou a ter um peso residual e muito dependente do sector diamantífero, onde as exportações aumentaram de 1 069,6 milhões de dólares, para 1 549,6 milhões, com a exportações dos restantes produtos (café, pescado, madeira e bebidas ), representaram 0,6 por cento do valor total.
A China aparece na liderança dos principais destinos das exportações angolanas de petróleo, absorvendo 71,4 por cento do total, seguida pela Índia (7,1) e a Tailândia (3,5), enquanto os principais destinos dos diamantes incluem os Emirados Árabes Unidos (78,4), Bélgica (12,6) e Israel (2,1).
Importação aumentou
O valor das importações de bens cifrou-se, em 2021, em 11 794,8 milhões de dólares, contra 9 543 milhões de ano precedente, representando um incremento de 23,6 por cento.
O documento afirma que o crescimento das importações foi observado na maior parte das categorias de produtos, com realce para combustíveis (989,9 milhões de dólares), máquinas, aparelhos mecânicos e eléctricos (610,9 milhões) e têxteis e vesturário (184,9 milhões).
Os principais parceiros comerciais de Angola, com base na procedência das importações, foram a China, com 14,7 por cento), Portugal (12,2), Índia (6,3), Togo (5,8) e Brasil (4,9), perfazendo 43,9 por cento do total.
Défice estrutural
O documento indica que a conta de serviços, constituída pelos registos dos montantes de todas as prestações de serviços (turismo, transportes, fretes, seguros) e de rendimentos de capitais, entre residentes e não-residentes, que têm-se apresentado estruturalmente deficitária, teve um défice agravado em 2021, na ordem dos 21,7 por cento, passando de 5 535,5 milhões de dólares, em 2020, para 6 958 milhões no ano passado.
O agravamento do défice da conta de serviços foi influenciado pelo aumento da contratação de serviços de transporte em 514,4 milhões de dólares, de construção (374,8 milhões) e outros serviços de negócios ou assistência técnica ( 295,5 milhões), especialmente ao sector petrolífero.
No domínio das exportações de serviços, verificou-se um crescimento de 28,2 por cento das receitas, que ascenderam de 67 milhões de dólares, em 2020, para 85 milhões, mercê do aumento dos serviços de transporte e de viagens em 71,8 e 37,4 por cento.
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