Economia

Balança comercial regista superávit de 14,9 biliões de kwanzas

A balança comercial de Angola registou, no exercício económico de 2022, um saldo positivo de 14,9 biliões de kwanzas, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

24/05/2023  Última atualização 06H40
Sector petrolífero é o que mais contribuiu para o saldo positivo registado no ano passado © Fotografia por: DR

Os dados do INE avançam que, comparando à evolução dos saldos entre 2021 e 2022, se regista um crescimento de 7,59 por cento. Os principais parceiros de Angola nas exportações durante o período foram a China, com 43,70 por cento, Índia (10,24%), França (7,25%), Países Baixos (6,83%) e Espanha (4,43%), em relação ao valor total das exportações.

Quanto às importações, os principais parceiros de Angola foram a China, com 16,02

por cento, Portugal (10,77%), Coreia do Sul (9,24%), Países Baixos (6,84%) e Índia (6,10%), em relação ao valor total das importações.

No que se refere aos principais parceiros africanos nas exportações constam a África do Sul, com 47,01 por cento, Malawi (13,58%), República Democrática do Congo (12,75%), São Tomé e Príncipe (5,04%) e Togo (4,39%), em relação ao valor total de África, ao passo que nas importações foram a África do Sul, com 54,65 por cento, Togo (12,82%), Namíbia (7,17%), Marrocos (6,43%) e Egipto (3,07%), em relação ao valor total de África.

Os grupos de produtos que tiveram maior participação no valor total das exportações, segundo o INE, foram os combustíveis e minerais com 94,92 por cento, pérolas  e metais preciosos (3,97%), enquanto no valor total das importações os produtos que mais se destacaram foram os combustíveis, com 22,42 por cento, máquinas e aparelhos (18,57%),  bens alimentares (12,24%), químicos (9,35%) e veículos e outros meios de transporte (9,03%).

Durante o ano de 2022, segundo a Classificação por Grandes Categorias Económicas (CGCE), os bens que tiveram maior participação no total das exportações foram os combustíveis e lubrificantes, com 94,45 por cento, fornecimentos industriais não especificados em outras categorias (4,95%), enquanto no valor total das importações as que mais se destacaram foram os fornecimentos industriais não especificados em outras categorias com 23,59 por cento, combustíveis e lubrificantes (22,31%), bens de capital, excepto equipamentos de Transporte suas partes e acessórios (18,71%) e produtos alimentares e bebidas (17,19%).

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