Depois de ter caído nas meias-finais, diante da congénere do Association Sportive Douanes do Senegal, com quem perderam por 86-92, os petrolíferos da capital, ainda ressentidos do afastamento da grande final, entraram sem qualquer determinação para o desafio, ao contrário do seu adversário, que se mostrava bastante acutilante nas suas acções ofensivas.

Com um cinco constituído por Childe Dundão, Ater Majok, Carlos Morais, Gerson Gonçalves "lukeny" e Aboubakar Gakou, a equipa angolana foi incapaz de conter o jogo ofensivo do seu opositor, fundamentalmente, nos dois primeiros quartos.

A formação do Stade de Malien do Mali foi a primeira a violar a cesta contrária, com um lançamento à longa distância, efectuado por Mamadou Keita.

A reacção do Petro de Luanda nem sempre foi com a eficácia desejada, para além de ter perdido três posses de bola de forma infantil, o que permitiu a formação do Stade de Malien do Mali liderar a marcha do marcador, sem qualquer resistência do embaixador angolano.

Depois da igualdade a cinco pontos, os malianos do Stade Malien, num ápice, alargaram a sua vantagem na marcha do marcador (10-20), para a insatisfação do técnico brasileiro, José Neto, que em duas ocasiões, no primeiro período, solicitou dois desconto de tempo, face a apatia que a sua rapaziada apresentava na quadra.

A perder por 10-20, a um minuto e 27 segundos do termo do quarto inicial, os petrolíferos fizeram um parcial de 5-0, tendo saído a perder por cinco pontos (15-20).

Com um defesa zona, dois três, o representante angolano conseguiu anular o jogo ofensivo dos malianos, que ainda assim, jogavam a seu bel prazer, para o desalento dos adeptos do Petro de Luanda que marcaram presença no Arena de Kigali, em número considerável.

A vencer por apenas quatro pontos de diferença (54-50), a entrada para o derradeiro período, os comandados de José Neto foram incapazes de manter a magra vantagem na marcha do marcador, tendo perdido por 65-73. Os malianos venceram no parcial, por 23-11, número que atestam perfeitamente a fraca produtividade da equipa tricolor.

Carlos Morais, com 15 pontos, destacou-se entre os demais, ao passo que Aliou Diarra, com 25, foi o cestinha da partida, para além de ter capturado doze ressaltos, contra nove do Carlos Morais.

Com este derrota, a equipa do Petro de Luanda não foi para além do quarto lugar, encerrando de forma desastrosa a sua participação na Basketbal Africa League (BAL).     

Delegação tricolor deixa Kigali hoje

A comitiva do Petro de Luanda, chefiada por Anselmo Monteiro, vice-presidente para o basquetebol da equipa tricolor, deixa hoje, sábado, a capital rwandesa, Kigali,  e desembarca amanhã, domingo, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, por volta das 14h00, segundo apurou o Jornal de Angola, junto uma fonte próxima do clube tricolor.

Frustrado com o quarto lugar alcançado na terceira edição da Basketball Africa League (BAL), competição que encerra hoje, com a disputa da grande final, a delegação angolano deixa ao princípio da noite, a cidade de Kigali, com destina a capital do país, Luanda, devendo desembarcar amanhã, domingo, por volta das 14h00. 

Apesar da direcção do clube ter gasto milhares do dólares, para as contratações de Souleymane Diabate, Damian Hollis e Ater Majok, o Petro de Luanda não foi para além do quarto lugar, piorando a prestação da edição passada, em que ficou no segundo lugar.