O golo madrugador e tragicômico, com o guarda-redes e o árbitro assistente a escorregarem em simultâneo, que fez muito mal ao jogo. Era suposto que o cabeceamento quase sem esforço de Tiago Azulão fosse espicaçar o Petro de Luanda para juntar o útil ao agradável, ou seja, o resultado à exibição.
A equipa do Petro de Luanda perdeu, nesta quarta-feira, no Arena de Kigali, por 86-92, com o AS Douanes, na primeira meia-final da Basketeball Africa League, que decorre até 27 do corrente na capital rwandesa. Na terceira presença consecutiva, a equipa angolana caiu diante da superioridade “absoluta” dos senegaleses, que dominaram o jogo todo.
Sem argumentos tácticos convincentes para chegar à final, os petrolíferos perderam em três quartos e a melhor prestação foi a igualdade a 23 pontos, no parcial do último quarto. O desempenho na recta final não foi suficiente para igualar o feito da edição anterior.
Durante a dominação clara dos "oestes-africanos”, Childe Dundão, Carlos Morais e Gerson Lukeny foram alvos de marcações "impiedosas” e tiveram pouco espaço para criar as linhas de passes e penetração na zona restritiva dos campeões senegaleses. Os pupilos de Mamadou Gueye sabiam que estavam diante de um crónico candidato ao título.
História do Jogo
O primeiro quarto foi pouco produtivo face às preocupações defensivas de ambas as partes, em que houve algum nervosismo à mistura. Passes extraviados e perdas de bola sucessivas foram outras nuances dos minutos iniciais.
Estavam disputados cinco minutos e registou-se uma igualdade a oito pontos, fruto do rigor defensivo. Nessa altura, ficou notória que os árbitros seriam o elo mais fraco do desafio, fruto dos contactos excessivos dos jogadores do AS Douanes.
A toada era ora marco eu, ora marcas tu, numa altura em que as trocas defensivas do Petro de Luanda já não se faziam sentir. Os jogadores contrários exploraram as brechas e amealharam pontos. O período terminou com vantagem tangencial (19-20) favorável aos senegaleses.
O segundo quarto não trouxe mudanças significativas na movimentação ofensiva dos tricolores, como se esperava, pois o conjunto de José Neto já deu mostras de saber reagir em situações adversas. Pelo contrário, o embaixador angolano ficou órfão de criatividade ofensiva face à pressão dos senegaleses, que o levou a privar-se de pontos marcados durante três minutos.
Mais altos e pesados, as "torres” adversárias conseguiram dificultar ao máximo os jogadores do Petro de Luanda. Sem arte nem engenho, não encontraram brechas para finalizar na zona interior. A estatística do jogo interior esteve muito abaixo das expectativas.
Enquanto o embaixador angolano não conseguia colocar em prática o favoritismo teórico, o AS Douanes exibia ligeira superioridade. O bom desempenho permitiu-lhe sair vitorioso também no segundo período por 49-45 e foi ao intervalo maior com a vantagem de quatro pontos.
Nas hostes tricolores, continuava a reinar a crença de que a reviravolta seria possível. As mexidas efectuadas por José Neto trouxeram algum alento, mas depois a equipa não foi capaz de manter a consistência.
Do lado contrário, o extremo-poste norte-americano Marcus Crawford e o base Jean Jacques Boissy continuaram a comandar as acções ofensivas do campeão senegalês. Petro continuou a correr atrás do prejuízo e conseguiu recuperar uma desvantagem de 12 pontos para apenas quatro: 84-88. A pressão sobre os jogadores aumentava à medida que o tempo passava. A turma do Eixo Viário perdeu dois ataques seguidos que dariam outro rumo ao desfecho final.
Em resposta, Boissy converteu os dois lances livres a que teve direito e sentenciou o jogo em 92-86, colocando fim ao sonho do representante angolano de conquistar o primeiro título da BAL.
Jean Jacques Boissy foi o melhor cestinha com 28 pontos. O extremo norte-americano Damian Hollis com 19 cestos convertidos foi o mais inconformado do Petro.
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