Sociedade

Bairros do Sequele vão ter mais água

Helma Reis

Jornalista

Quatro bairros do distrito urbano do Sequele, no município de Cacuaco, província de Luanda, podem vir a receber, já a partir deste ano, ligações domiciliares de água potável, segundo previsão avançada, quarta-feira, pelo administrador Francisco Tchipilica.

03/02/2024  Última atualização 11H14
Administrador do Sequele, Francisco Tchipilica © Fotografia por: Adriano Cahuli | Edições Novembro
O administrador do distrito urbano do Sequele, que prestou a informação numa reunião do Conselho de Auscultação e Concertação Social, acentuou que, entre as prioridades para este ano, está o abastecimento de água potável, por via de ligações domiciliares, aos bairros Vila Kativa, Mulundo, Vila das Ideias e Mayé-Mayé (a parte ainda não urbanizada), que vai beneficiar oito mil famílias.

Francisco Tchipilica assegurou que tudo está a ser feito, em coordenação com a Empresa Pública de Águas (EPAL), para a extensão do sistema de fornecimento de água potável àqueles bairros, como resposta a "uma das principais preocupações dos moradores” do distrito urbano do Sequele.

O responsável considerou uma mais-valia o envolvimento dos moradores como "fiscalizadores” das obras públicas executadas no distrito urbano do Sequele, que tem como sede distrital a cidade do Sequele, habitada desde 2013.  

O administrador do distrito urbano do Sequele revelou que, para este ano, os recursos ordinários do tesouro só vão garantir dinheiro para despesas com pessoal e para o apoio ao desenvolvimento do distrito, cujo valor é de mais de 384 milhões de kwanzas.

Francisco Tchipilica adiantou que, para fazer face a despesas relacionadas com bens e serviços, a administração do distrito urbano do Sequele vai "viver de recursos próprios”.

"O empenho de todos os intervenientes na arrecadação de receitas é importante”, sublinhou o administrador Francisco Tchipilica.

Moradores presentes no encontro pediram a construção de mais escolas e unidades de saúde, o reforço da segurança pública e a melhoria do sistema de iluminação e da recolha de lixo nos pontos onde já há contentores.

Quanto ao sector da Educação, o administrador Francisco Tchipilica reconheceu a necessidade de haver mais escolas, por as existentes não serem ainda suficientes.

 Segurança pública

Presente na reunião, o chefe do Núcleo de Investigação de Ilícitos Penais do distrito urbano do Sequele, inspector-chefe Gilson Mendes, declarou que a segurança do cidadão passa pela cultura de denúncia, mesmo em relação à sinistralidade rodoviária.

Gilson Mendes recomendou, por exemplo, que se deve manter sempre as portas e janelas das moradias trancadas, cuidado que se deve ter, também, em relação às viaturas, para inibir "um crime de oportunidade”.

"A nossa falta de atenção a estes pormenores dá abertura para a ocorrência desse tipo de crimes”, afirmou Gilson Mendes, acentuando que "devemos criar o hábito de denunciar ou de participar à Polícia o que acontece nas nossas comunidades”.

O distrito urbano do Sequele dispõe de 22 bairros e de uma população de mais de 900 mil habitantes, a maioria dos quais residente na cidade do Sequele. O bairro Mulundo vem a seguir à cidade do Sequele, em termos de densidade populacional, no distrito urbano do Sequele.

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