A 120ª edição das Festas de Nossa Senhora do Monte, abre, hoje, na cidade do Lubango, com uma ementa caprichada pela organização com destaque para várias actividades socioculturais, desportivas, económicas, entre outras que se prevê atrair dezenas de turistas nacionais e estrangeiros.
O antigo Instituto Médio Agrário, que se dedicava à formação, até os anos 80, de quadros para a agronomia é hoje uma escola de referência, ao nível local, de formação em artes e ofícios, denominada “Cidade Jovem de Sucesso”.
Cerca de dez mil habitantes da zona urbana e dos bairros Popular e Castilho, na cidade de Menongue, província do Cuando Cubango, vão ter, dentro de dez meses, mais água potável à disposição, no âmbito do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).
Orçadas em mais de três mil
milhões de kwanzas, as obras de reabilitação e ampliação da rede de
distribuição de água potável de Menongue estão a ser executadas pela empresa
Prelundo e contemplam mais de 800 ligações domiciliárias.
Segundo o director de obras
da Prelundo, João Rego, o projecto, que teve início no princípio do mês de
Abril, está dividido em duas fases: a primeira inclui os bairros Popular e
Castilho, com um orçamento de mais de 1,9 mil milhões de kwanzas, e a segunda
fase vai abranger a zona urbana da capital do Cuando Cubango, cujas obras estão
orçadas em mais de 1,5 mil milhões de kwanzas.
João Rego explicou que nos
bairros Popular e Castilho os trabalhos incidem na abertura de valas para a
colocação das tubagens, derivação de duas condutas, criação de várias zonas de
controlo da pressão da água, assim como colocação de medidores de caudal da
água, aplicação de válvulas para abertura e fecho de água e aplicação de
contadores em mais de 400 residências cadastradas.
O projecto contempla ainda a
construção de vários chafarizes no interior dos bairros a serem indicados pela
Administração Municipal de Menongue, para que a população deixe de recorrer a
cacimbas e ao rio Kwebe.
"Com a instalação de
torneiras nas residências, as pessoas vão ter acesso à água potável sem terem
que percorrer longas distâncias”, disse.
João Rego fez saber que na
zona urbana será feita apenas a reabilitação do sistema de água existente, a
substituição de algumas válvulas e de outros equipamentos avariados, para
permitir mais de 400 ligações domiciliares.
Garantiu que, para o êxito
dos trabalhos, estão mobilizados cerca de 100 trabalhadores, dos quais mais de
50 jovens contratados localmente, que têm contribuído de forma positiva para a
efectivação do projecto, cujas obras estão com 15 por cento de execução física.
"Até agora os trabalhos
decorrem sem sobressaltos, com o apoio e colaboração da população, no controlo
do material deixado no local, bem como na indicação dos lugares onde acham
melhor colocar as tubagens e os contadores”, disse.
Marcela Katongo, cidadã de
35 anos e residente no bairro Castilho, aplaudiu o projecto de reabilitação e
ampliação da rede de distribuição, acrescentando que o seu bairro nunca
beneficiou de água potável.
"Temos enfrentado muitos
problemas, no que concerne ao fornecimento de água potável, porque recorremos a
cacimbas, que apenas ficam cheias na época chuvosa, secando no cacimbo, o que
nos causa muitos transtornos, porque muitas vezes ficamos sem água até para
beber”, disse.
Maria Mutango disse que a
entrada em funcionamento do novo sistema de abastecimento trará grandes
benefícios para a população, porque vai permitir a realização de todas as
actividades domésticas no interior das residências, principalmente a lavagem da
louça ou de roupa, que, até agora, são feitas em rios.
"Actualmente lavamos a louça e a roupa no rio, situação que coloca em risco as nossas vidas, porque podemos ser atacadas por jacarés em qualquer momento”, lamentou.
Denunciada a existência de ligações clandestinas
O coordenador da comissão
instaladora da Empresa Pública de Águas, Rodrigues Malengue, disse, recentemente, ao Jornal de Angola, que já foram instaladas mais de cinco mil ligações domiciliares mas estima-se que existem acima de duas mil ligações domiciliares clandestinas.
Acrescentou que a Empresa Pública de Águas tem o controlo de uma dívida avaliada em mais de 40 milhões de kwanzas, contraída por empresas públicas e clientes particulares, nos últimos cinco anos.
Fez saber que é necessário um sistema de abastecimento com capacidade de aproximadamente 53 mil metros cúbicos de água por dia, tendo em conta que os 11 mil existentes são insuficientes, pois cada um dos mais de duzentos mil habitantes da cidade de Menongue consome, por dia, 150 litros, em média.
O empreendimento, que custou cerca de 45 milhões de dólares americanos, beneficia, neste momento, a população residente nos bairros Pandera, 45 casas, Tomás, Saúde, 1º de Maio, Chivonde, Pio, Hoje-ya-Henda, 23 de Março, Castilho, Victória, Cunha, Azul, Macueva, Kalupassa, Bom Dia, Jubileu, Tunga, Kwenha e Futungo, arredores da cidade de Menongue.
"Para permitir a inclusão de novos clientes em determinadas horas do dia, vamos fechar o fornecimento de água numa zona e dar prioridade a outras, principalmente aos bairros onde existem escolas e unidades sanitárias”, explicou.
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