Economia

BAI com linha de crédito de 100 mil milhões de Kz

Massoxi Paxe

Jornalista

O Banco Angolano de Investimento (BAI) possui uma linha de financiamento no valor total de 100 mil milhões de Kwanzas destinada à concessão de crédito para a economia nacional, afirmou o presidente da Comissão Executiva (PCE) da instituição bancária em Luanda.

20/11/2023  Última atualização 07H50
Teve dois momentos ímpares, sendo o primeiro voltado para a “Sustentabilidade no Sector Bancário Angola” e o segundo para os “Desafios da Sustentabilidade” © Fotografia por: DR

Luís Lélis, que conversou com a imprensa durante as conferências da Academia BAI (CAB) sobre 'Sustentabilidade no Sector Bancário Nacional', assunto que fez parte das comemorações do 27º aniversário do BAI e o 11º aniversário da academia daquela instituição bancária (que decorreu na última sexta-feira), acrescentou que esse valor resulta de uma taxa de conversão de depósitos em crédito de 35% alcançada até o momento.

O gestor argumentou mais adiante  que no sector bancário do país existem fundamentos que auxiliam na tomada de decisões e, ao mesmo tempo, garantem o sucesso sustentável das instituições financeiras e do desenvolvimento nacional.

Por outro lado, Luís Lélis afirmou que "o BAI continua  a implementar planos estratégicos no campo dos negócios e, até agora, tem cumprido rigorosamente os programas nos quais outros parceiros estão envolvidos."

Para a Presidente do Conselho da Administração da Academia do BAI, Noelma d'Abreu, o objectivo da realização da CAB foi "reunir as diversas perspectivas relacionadas ao sector financeiro e receber as melhores contribuições para melhorar a operacionalização bancária”.

Nesse sentido, decidiu-se organizar o evento com dois momentos: o primeiro voltado para a "Sustentabilidade no Sector Bancário Angola" e o segundo para os "Desafios da Sustentabilidade".

Noelma  lembrou que o país assinou acordos e compromissos para alcançar os objectivos do desenvolvimento sustentável e, por isso, "é necessário prestar maior atenção à interdependência entre os vários sectores afins”.

"A banca deve ser sustentável e estável para contribuir para o desenvolvimento económico local", atirou.

Na opinião do PCA da Associação Angolana de Bancos  (ABANC), Mário Nascimento, já é possível falar em sustentabilidade no sector bancário, uma vez que o assunto começa a despertar o interesse de todos. Mas, admite que ainda falta no sector "um enquadramento regulatório e consolidado para tornar visíveis os critérios de sustentabilidade”.

O director Regional da Sun África, Giza Martins, acrescenta que sendo a sustentabilidade processo de inclusão de factores ambientais, dentro do sector bancário nacional, "existem poucas evidências de esforços para o acompanhamento virado ao assunto”.

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