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A actual perspectiva do crescimento do segmento industrial em Angola é suportada pela existência de mais 170 projectos estruturantes concretos, em diferentes fases de desenvolvimento, que garantem a concretização da meta de 25 por cento das necessidades de electricidade com origem na indústria.
O fundo de capital privado do Banco Árabe de Desenvolvimento Económico de África (BADEA) tem mais de 20 mil milhões de dólares disponíveis para serem investidos no continente, revelou segunda-feira, em Luanda, à imprensa, o director comercial do Fórum de Investimento para Angola (FIPA).
Alpha Mohamed Diallo falava no final de uma visita efectuada por delegados ao Fórum Angolano de Investimento à Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, com o objectivo orientado e estratégico de investimentos do BADEA para Angola, no âmbito do certame, que terminou ontem, uma organização da Sociedade Tunisina Internacional de Exposições e da Fipa Investimentos.
O chefe da comitiva, na qual constaram decisores e representantes de entidades financiadoras, afirmou que o dinheiro disponível para África será destinado a pequenos investimentos em vários sectores.
Iniciativas promissoras
Sobre a visita à Zona Económica Especial, o director comercial do Fórum de Investimento para Angola disse ter ficado impressionado com o que viu, "por haver já alguns investimentos concretos e iniciativas com um futuro promissor”.
Alpha Mohamed Diallo referiu que projecta um futuro frutífero na cooperação entre o Banco Árabe de Desenvolvimento Económico de África e as empresas nacionais, tendo considerado o potencial angolano.
"Vale a pena investir em Angola, pois tem um grande potencial que ainda não está a ser explorado na sua totalidade. Estou feliz com os investimentos que vi, sobretudo na Zona Económica Especial, mas há ainda muito mais para fazer”, disse Alpha Mohamed Diallo, para acrescentar que o Banco Árabe de Desenvolvimento Económico de África será informado sobre as potencialidades e necessidades para investimento em Angola.
A comitiva, com mais de 20 decisores de financiamento, percorreu o perímetro da Zona Económica Especial, numa vista que permitiu constatar "in loco" os investimentos e infra-estruturas ali instaladas, tendo passado, depois, pela Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), pelas obras da cidade financeira (centro empresarial), e pela fábrica de produção de sacos plásticos BD Soluprafia.
Atracção de investimentos
O presidente do Conselho de Administração da Zona Económica Especial (ZEE) Luan-da-Bengo, Manuel Francisco Pedro, disse que a visita se enquadra na estratégia de trabalho do parque industrial, que passa pela atracção de investimentos, aumento de operadores e da produção, para o incremento e aumento das exportações das unidades ali instaladas.
Acredita que o fórum deverá traduzir-se em investimentos concretos para o país, com empréstimos de importantes bancos a empresas angolanas.
Manuel Francisco Pedro disse, ainda, que a ZEE está aberta para receber do fundo de capital privado do Banco Árabe de Desenvolvimento Económico de África investimentos para dar sequência à infra-estruturação daquele gigante parque industrial, localizado entre os municípios de Viana e Icolo e Bengo.
"Creio que em função dessa visita haverá contactos para permitir identificar um conjunto de necessidades, que serão apresentados aos investidores, uma vez que devemos tirar maior proveito desse conjunto de facilidades financeiras”, sublinhou.
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