Cerca de 100 profissionais de cardiocirurgia serão formados no âmbito de um acordo assinado, nesta segunda-feira, em Luanda, entre o Ministério da Saúde e a petrolífera italiana Eni, a fim de beneficiar perto de 250 pacientes ao ano e reforçar serviços de hospital especializado.
O chefe do Departamento Nacional de Prevenção do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, subcomissário José Pedro Mayembe, aconselha os automobilistas no sentido de usarem extintores e fazerem manutenções periódicas das viaturas, de cinco em cinco mil quilómetros, para evitar a propagação de incêndios e/ou minimizar os efeitos dos mesmos, causados, maioritariamente, por adaptações eléctricas.
O subcomissário José Pedro Mayembe aconselha, também, os automobilistas a evitar alterar a potência do som do carro ou colocar luzes não originais, que podem resultar em aquecimento e incêndio.
"As baterias e os terminais devem estar bem apertados para não dar faísca e surgir incêndios", disse, acrescentando que "em caso de incêndio o capom deve estar fechado, para evitar a passagem do oxigénio e alimentar as chamas".Pediu maior solidariedade entre os automobilistas, para que, caso surja algum acidente, usarem os extintores para ajudar a extingui-lo e evitar a sua propagação em cadeia.
Garantiu que os efectivos do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros estão disponíveis para ajudar os automobilistas a aprenderem a manusear bem os extintores."Se os ventos estão a bater em minha frente, tenho que me colocar na posição oposta para não inalar o gás", disse, acrescentando que quando se acciono o extintor e o produto entra em contacto com a chama produz-se gás que pode ser nocivo, esclareceu.
Desaconselhou a compra de extintores no mercado paralelo, devido à exposição ao sol, que altera a qualidade do produto. "No país existem empresas que estão a comercializar extintores.José Mayembe diz que a questão do uso dos materiais de segurança para os usuários dos veículos surge como medida importante, uma vez que se tem assistido acidentes que têm ceifado vidas e degradado boa parte do património nacional.
"O uso obrigatório do extintor e coletes vem dar cobro ao plasmado em Diário da República, desde 2017. Começamos com o uso do cinto de segurança, assento de retenção para menores, para reduzir mortes e traumas em acidentes. Na altura não se avançou com a fiscalização das outras vertentes, mas sempre houve o cuidado de as autoridades passar a mensagem para o uso desses meios, como ferramentas importantes na circulação rodoviária", sublinhou.Trânsito sensibiliza automobilistas
A Direcção de Trânsito e Segurança Rodoviária (DTSER) tem levado a cabo acções de sensibilização no sentido de alertar os automobilistas sobre a necessidade do uso de extintores, coletes reflectores e triângulo.
O porta-voz da DTSR, intendente João Pereira, fez saber que o uso obrigatório de extintores e demais acessórios de segurança e primeiros socorros nas viaturas de transportes públicos e privados vem desde 2017.João Pereira sublinhou que a DTSR tem vindo a
registar incêndios derivados de acidentes onde os automobilistas não se fazem
acompanhar de extintores, que é uma exigência legal, plasmado em Diário da
República.
Empresas licenciadas para a venda
De acordo com José Mayembe, as empresas autorizadas para vender e fazer a manutenção de dispositivos de segurança como extintores, na província de Luanda são: Previfogo, Open Safety, Filfogo Angola, Firetek, Evrief, Soluções mecânicas, Marcos Pedro Extintores, Aeternu, Extinguish Fire, Tadek, Ramos Ferreira Engenharia LDA, Teleservice, DSL, Fazenda Lisboa, HSA, Stop Fire,Prolabour e Clarity Center.
Acrescentou que, na província de Benguela, estão licenciadas as seguintes empresas: HSA, Agrinsul, Agosped busines and safaty, Nova Soteckma e Fil, ao passo que na Huíla os extintores podem ser adquiridos na Auto peças Angola, Limitada, Octame - comércio geral e prestação de serviço, Naval trading, Tsngent. Comércio e serviços, Ango bout limitada - comércio geral e prestação de serviços.
Multas previstas
O valor das multas por falta de extintor nas viaturas ligeiras e pesadas, singulares ou colectivas, varia, sendo a mais baixa avaliada em 5.580 kwanzas, para viaturas particulares ligeiras. Já a mais alta custa 48.480 mil kwanzas e está destinada às viaturas pesadas, colectivas, com base nos artigos 15,16 e 32 da Lei 145/17.
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