O porta-voz do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional, superintendente-chefe Nestor Goubel, disse à imprensa, no local do acidente, que as vítimas mortais são jovens com menos de trinta anos e não foram identificados "porque circulavam sem documentação”.

Os dez feridos foram transportados para o Hospital do Capalanga, mas seis acabaram, depois, por ser transferidos para o Hospital Américo Boavida, por estarem em estado grave, uma informação avançada ao Jornal de Angola pela directora municipal de Viana dos Transportes, Tráfego e Mobilidade, Laurinda Jorge.

O superintendente-chefe Nestor Goubel informou que o atropelamento foi registado por volta das 13 horas e é resultante de despiste seguido de capotamento e colisão do mini-autocarro contra um contentor de lixo.

O motorista do mini-autocarro, identificado como Manuel Capingana, de 33  anos, saiu do acidente de viação com ferimentos ligeiros e foi detido no local. O porta-voz da Polícia em Luanda referiu que, quando abordado, o motorista não conseguiu provar estar habilitado para conduzir, por não ter apresentado uma carta de condução.

Nestor Goubel admitiu que o excesso de velocidade seja a causa do acidente de viação, podendo estar também entre as causas o mau estado técnico do mini-autocarro.

A suposição levantada por Nestor Goubel é alimentada com o facto de o motorista ter-se dado conta de uma falha no sistema de travões do mini-autocarro, razão pela qual não conseguiu dominar a viatura pesada, atropelando, assim, 13 pessoas que faziam venda ambulante nas imediações da rua Brasileira.

O motorista foi submetido a um teste de alcoolemia, tendo o resultado sido negativo.

André da Costa e Manuela Mateus