Há anos, mais precisamente nos idos de noventa, se a memória não me atraiçoa, a televisão passava uma publicidade de um produto para emagrecer. Se bem me recordo, esse milagroso milongo respondia pelo nome de reduce face fat. Se não estiver errado, parece-me que vinha do Brasil e, sinceramente, não sei vos dizer por que via chegava ao nosso país, ou seja, não conheço a empresa que o importava e promovia.
Os sinais positivos do encontro entre os Presidentes de Angola, João Lourenço, e dos Estados Unidos, Joe Biden, na Casa Branca, continuam a marcar as notícias do dia. Fazem, igualmente, destaque a reunião do Conselho de Governação Local e as celebrações do Dia Internacional contra a Corrupção e do 75º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Ao contrário das importações, as exportações beneficiam o país, pois promovem a movimentação monetária e contribuem para o crescimento industrial, gerando emprego e renda.
Os benefícios já começam a ser sentidos. No ano passado, por exemplo, as exportações de Angola para a República Democrática do Congo (RDC) cresceram de 46 para mais de 100 milhões de dólares, embora as importações também tivessem aumentado de 2,5 milhões para 10 milhões de dólares.
Os dados apresentados, na segunda-feira, pelo ministro do Comércio e Indústria, Rui Minguês, demonstram que as trocas comerciais entre os dois países vizinhos são salutares, apesar de, neste momento, a balança comercial favorecer a parte angolana.
As trocas podem, ainda, ser mais intensas, pelo facto de os Governos dos dois países terem concordado, naquele mesmo dia, em facilitar a concessão de vistos aos operadores económicos nos postos fronteiriços, como parte do processo de implementação dos acordos comerciais existentes. O compromisso foi assumido no 2º Fórum Económico Angola-RDC, realizado em Luanda, com a participação de mais de 200 investidores e decisores.
Os Governos de Angola e da RDC concordaram, igualmente, em melhorar a competitividade das indústrias locais em ambos os países e tomar as medidas necessárias para proteger as indústrias emergentes; realização de operações conjuntas de fiscalização e controlo da fronteira comum, devendo, para o efeito, ter-se em conta o limite territorial de cada país para combater a fraude nas importações e exportações nas fronteiras.
À semelhança do que se estabeleceu com a RDC, acreditamos que Angola tem todas as condições para, num futuro não tão distante, partir, também, para as acções do género com outros países vizinhos, aumentando, de igual modo, as exportações. Isso deverá ser ainda mais viável, com as oportunidades que devem ser oferecidas pelo Corredor do Lobito.
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LoginA nossa personalidade também é constituída por estruturas maleáveis. As práticas que decidimos incorporar na nossa maneira de se portar deriva das conclusões que tiramos sempre que o nosso percurso de vida desenha cruzamentos e entroncamentos ao se encontrar com o dos outros.
Gostaria de em nome da 10.ª Comissão da Assembleia Nacional, Comissão dos Direitos Humanos, Petições e Sugestões dos Cidadãos, a que presido, juntar-me as comemorações alusivas aos 75 anos da Promulgação da Declaração Universal dos Direitos Homem, este ano celebrado sob o lema: “Dignidade, Liberdade e Justiça para Todas as Pessoas” e agradecer pelo convite formulado.
Com a inscrição da tradição Sona Cokwe, na lista do património imaterial da UNESCO, a reflexão sobre os sujeitos e direitos epistémicos adquire consistência. Trata-se de uma tradição secular praticada na região da África Central pela comunidade histórica Cokwe de Angola, Zâmbia e República Democrática do Congo.
O multilateralismo é a melhor opção para dar resposta aos diversos e complexos desafios do actual contexto da política internacional dos Estados e das instituições, defendeu, ontem, em Luanda, o ministro das Relações Exteriores, Téte António.
Fertilidade dos solos e abundância de água permitem a implementação de várias culturas, algumas das quais particularmente exigentes, como a videira e o olival, que já têm produções de elevada consideração, que permitem a montagem de indústrias nessa região da Província do Cuanza-Sul
O embaixador da Venezuela na Nigéria, Alberto Castellar Padilla, prestou a Angola informações preponderantes sobre o referendo de 3 de Dezembro à volta da disputa territorial com a República Cooperativa da Guiana.
O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, vai avaliar diversos empreendimentos do sector nas províncias do Cuanza-Sul, Huambo e Bié, durante a visita de trabalho para radiografar as obras em curso no Sul do país.