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Dezenas de jovens das províncias da Huíla, Namibe e Cunene recorrem com frequência à Mediateca do Lubango, face ao acesso rápido ao acervo bibliográfico diversificado e actualizado, Internet de banda larga, cursos de diversas áreas de curta duração e outros serviços.
O Jornal de Angola, que percorreu algumas áreas da Mediateca com mais de 10 anos de existência, constatou que a afluência diária de usuários ronda as 250 pessoas entre alunos do ensino geral, universitários e investigadores. As épocas de exames, teste de admissão às universidades e de concursos públicos figuram como os momentos de maior procura.
Consta que desde a entrada em funcionamento do imóvel já recorreram aos serviços da Mediateca, instalada numa área nobre das terras da Chela, acima de 10.000 indivíduos, número considerado salutar para o crescimento e fortalecimento da capacidade intelectual dos leitores.
A directora da Mediateca do Lubango, Wínia Silvana, satisfeita com a adesão ao imóvel por indivíduos de várias faixas etárias, garantiu que os serviços vão continuar com a mesma qualidade, apesar de se confrontarem com a infiltração da água das chuvas e avarias constantes do equipamento tecnológico.
"A sala principal, algumas áreas de serviço, WC, parte exterior, tecto, sistema de drenagem da água e outras necessitam já de obras de restauro para conter o problema da infiltração que nesta época das chuva, preocupa sobremaneira a direcção do imóvel”, disse, para descrever que a atenção especial está agora na protecção do acervo bibliográfico e tecnológico de modo a evitar que se danifiquem.
Wínia Silvana explicou, ainda, que o tempo de existência da Mediateca do Lubango, inaugurado pelo então Presidente José Eduardo dos Santos, faz com que os equipamentos informáticos estejam também vencidos, onde alguns já estão fora de uso o que também tem atrapalhado a actividade dos utilizadores.
A infra-estrutura pode acolher diariamente mil e 800 utilizadores e o auditório acomodar 122 pessoas, incluindo indivíduos portadores de deficiência. O apetrecho informático contempla 86 computadores de mesa e portáteis, 350 jornais electrónicos, teses de mestrado e doutoramento para auxiliar na pesquisa.
Para os apreciadores da leitura, disse, a casa reserva um espaço para 160 lugares e uma cafetaria para 245 pessoas. No que diz respeito a bibliografia universal, a Mediateca possui mais de 50 mil eBooks, oito mil livros e DVDs.
Segundo a directora, os promotores de eventos culturais da Huíla têm a oportunidade de realizar actividades de vulto como teatro, concertos musicais, concursos de dança e prosa numa área apropriada que pode acomodar até 300 pessoas.
A Mediateca tem, ainda, à disposição dos seus utentes 400 pontos de rede, 14 monitores em TV corporativa, zona multimédia, área de recreação para jovens e crianças, depósito de material e arquivo, num imóvel implantado numa zona de 2.300 metros quadrados. "Frequento sempre a sala de tratamento de dados, recepção e quadros electrónicos”.
Satisfação dos usuários
Aécio Ananaz, estudante do 1º ano do curso de Direito, contou que a Mediateca há muito que se tornou no local mais visitado e frequentado pelos pesquisadores, estudiosos e não só, por oferecer as melhores condições de acervo tecnológico e bibliográfico, cujos conteúdos reúnem qualidade.
Afirmou que os meios existentes favorecem a diversidade de informação e permitem aos estudantes de vários níveis analisarem as teorias de vários autores de diferentes nacionalidades e chegar-se a um juízo formado, sobretudo de determinados assuntos socioeconómicos, políticos e culturais.
A arquitecta Nataniela Gouveia considerou que a Mediateca há muito que está a cobrir o vazio que existia no campo da investigação científica. Daí, o facto de estar a servir da melhor forma, os estudantes de várias faculdades da Universidade Mandume, Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED), assim como das faculdades privadas e escolas do ensino geral.
Minimização dos custos
A entrada em funcionamento da Mediateca minimizou substancialmente os custos de investigação científica dos estudantes destas paragens com a tarefa diária de pesquisar temas diversos nas obras expostas e no sistema de Internet. Face a isso, o número de candidatos locais aumenta todos os dias, incluindo os oriundos de outros pontos do país.
O cartão de acesso ao imóvel está cotado em 1.000 kwanzas ano, que garantiu aos utentes a disposição de todas as condições necessárias e modernas para investigação. Carla Pedro, 29 anos, lembra a época em que não havia obras literárias à disposição de qualquer um, razão que comprometia qualquer tipo de pesquisa.
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