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“Atingi o Zero”, peça sobre António Agostinho Neto, do actor e dramaturgo Dionísio Caminha “Kiluanje”, será, este ano, exibida em todas as províncias do país, para além das salas convencionais, num total de 100 apresentações, revelou, sexta-feira, o autor, ao Jornal de Angola.
A peça, cuja inspiração para o título recai para a sílaba poética homónima do célebre poema "Renúncia Impossível”, segundo "Kiluanje” vai ser apresentada em salas de espectáculos convencionais, largos e praças em cidades e bairros, de vários municípios de Angola.
O monólogo foi exibido por duas vezes em Luanda, tendo estreado a 17 de Setembro do ano passado, no auditório Njinga Mbande, por ocasião daquela mesma data e razão pelo qual foi montado.
O actor, que encarna na peça a figura de Agostinho Neto, revelou que foi gizado um programa para que no presente ano o monólogo seja conhecido pelos amantes do teatro e não só.
"Kiluanje” disse que pretende levar o espectáculo ao encontro da comunidade estudantil, para terem contacto com a reprodução de escritos de Neto por via de acções.
A ideia, segundo o autor do espectáculo, é, também, apresentarem maior número de espaços possíveis, como em escolas, lares de acolhimento e instituições de primeira infância.
"Vamos procurar apresentar o espectáculo em todo o país, com alguma incidência na capital do país pelo facto de Luanda ter o maior número de espaços já definidos”, disse.
Dionísio Caminha "Kiluanje” revelou que não descarta a possibilidade de levar a peça a palcos no exterior, com a inscrição em festivais internacionais, sobretudo em países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Traços da peça
Adaptado por Dionísio Caminha "Kiluanje”, o espectáculo foi encenado por David Caracol e resulta de uma pesquisa feita à obra e história de vida do Poeta Maior, e análises de autores estrangeiros e nacionais sobre António Agostinho Neto.
No espectáculo, "Kiluanje” que encarna a figura de Manguxi e transporta ao palco uma personagem que concebe vida própria às letras, encarnando-as nos três actos subsequentes à partida, as prisões e desterros, bem como o regresso e a proclamação da Independência de Angola.
Explica que o público tem a oportunidade de ver cenas, que com base em textos, vão, por exemplo, mostrar a postura de Neto em diversos momentos que marcaram a sua vida, como nas matas e prisão.
Segundo a sinopse da peça do espectáculo, o actor consegue descortinar uma saída e encontra a vivência explícita dos poemas de Neto, criando uma sequência narrativa lógica, através do casamento de versos dramatizando-os em poemas seleccionados.
Com a duração de 40 minutos, a ficha técnica tem as impressões digitais de Nariosa Pinto (desenho de luz) e Zeka Kekenia (produtor executivo).
Perfil do artista
O actor Dionísio Caminha "Kiluanje” abraçou a arte aos oito anos, em actividades escolares, tendo como momento mais alto a declamação de um poema em homenagem a Hojy-ya-Henda.
Artista com vários predicados, "Kiluanje” produziu, realizou, escreveu e publicou cinco documentários e uma curta-metragem de ficção, depois de ter concluído formações nas respectivas especialidades profissionais no exterior e em Angola. É, também, argumentista e fotógrafo.
Participou, em 1989, com o grupo experimental de dança "Ballet Tradicional”, afecto ao Ministério da Cultura, no Festival Nacional de Cultura (FENACULT). Como actor, foi membro dos colectivos de teatro Horizonte Njinga Mbande e Elinga Teatro, onde ingressou em 1989 e 2004, respectivamente, com quem viajou pelo mundo em festivais internacionais.
No cinema, participou nos filmes "Herói”, de Zezé Gamboa, e "Comboio da Canhoca”, de Orlando Fortunato, sendo neste último o personagem principal.
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