Dois candidatos lutam pelo cadeirão máximo, nomeadamente, a presidente cessante Cremilde das Chagas Rangel (lista A) e o actual vice-presidente para área desportiva, Justiniano Mendes Araújo.
Cremilde Rangel que aposta na continuidade, em caso de vitória, pretende duplicar o número de praticantes por meio da legalização de mais associações desportivas em todo o país, na perspectiva de resgatar a mística da modalidade que deixou de ter vida, segundo a dirigente. Apesar da situação económica que o país atravessa, agravada com a pandemia da Covid-19, é possível ultrapassar os desafios.

Já o seu opositor, Justiniano Araújo, em caso de vitória, promete trazer de volta a realização periódica do projecto "Volta a Angola em Bicicleta” e fazer grandes reformas administrativas e desportivas na FACI, além de conceder apoio institucional às equipas que queiram passar ao nível da União dos Ciclistas Internacional (UCI), no Continente.

O antigo praticante, aos 55 anos e há mais de quatro décadas dedicadas ao ciclismo, com muitos títulos conquistados, reconhece o trabalho desenvolvido pela sua opositora. Mas segundo ele, muita coisa foi feita graças à sua visibilidade. Com destaque da participação de Angola nos Jogos Pan-Africanos, congresso da UCI e no Mundial de ciclismo, em 2018, na Áustria.