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Associação quer aposta no empoderamento feminino

António Cristóvão

Jornalista

A directora da Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA), de BenguelaCecília Kitombe, defendeu, terça-feira, em Luanda, um maior investimento do Estado angolano no género feminino, no intuito destas poderem contribuir mais para o crescimento económico do país.

20/09/2023  Última atualização 07H15
© Fotografia por: DR

Cecília Kitombe destacou, durante um "jango temático” sobre o Orçamento Geral do Estado (OGE) na perspectiva de género, realizada na União dos Escritores Angolanos (UEA), que as mulheres ainda não sentem o impacto do OGE, apesar de reconhecer que o Estado deu passos significativos neste sentido, através de diversos programas públicos.

Para os próximos meses, adiantou, vão realizar debates em diversas províncias do país, a começar por Benguela, Huíla, Cunene, Namibe, Malanje e Huambo. "É um trabalho feito a pensar, em especial, no desenvolvimento das comunidades”, sublinhou.

Com a realização destes encontros, disse, a ADRA pretende incentivar as discussões em torno de um orçamento, capaz de trazer visibilidade às mulheres.

No encontro, o representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Marcelo Cohen, falou sobre a importância de haver um aumento no OGE destinado para os sectores das Águas, Saneamento Básico, Saúde e Protecção Social.

A ADRA é uma organização Não-Governamental nacional, comprometida com a construção de um desenvolvimento democrático e sustentável, social, económico e ambientalmente justo, por meio do processo de reconciliação nacional. Com sede em Luanda, tem desenvolvido acções de advocacia social em alguns municípios das províncias de Benguela, Cunene, Huambo, Huíla, Malanje e Namibe.

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