Economia

Associação dos Portos analisa impacto da cabotagem no país

Hélder Jeremias

Jornalista

O Ministro dos Transportes, Ricardo Viegas de Abreu, abre, hoje o seminário sob o lema "A Cabotagem Nacional e Seu Impacto na Economia", com um discurso (online) que prevê análise e com identificação dos principais desafios dos serviços de cabotagem.

09/04/2024  Última atualização 12H32
O certame conta com a participação de operadores e técnicos © Fotografia por: Edições Novembro

Sob a coordenação da Associação dos Portos de Angola (APANG), o evento que decorre no Soyo e Cabinda  vai contar com a participação de  operadores e técnicos do sector. 

O primeiro painel, intitulado "O Quadro Regulatório da Cabotagem Nacional", será apresentado pelo especialista da Agência Nacional Marítima (ANM), Hamilton Alexandre, com a participação do técnico da Associação dos Empresários e Empreendedores do Zaire (ASEEZ), Domingos Judite, e do representante da União dos Agentes de Navegação, Francisco Maiando.

"A Cabotagem: Actual Situação e Perspectivas” temcomo palestrante João Martins, da Secil Marítima. Os representantes do Gabinete Provincial de Desenvolvimento Económico Integrado de Benguela vão apresentar o painel "A Cabotagem Sul e Perspectivas”, seguindo o tema "Cálculo do Frete Marítimo”, antes da mesa redonda abordar "A Cabotagem Nacional na Perspectiva da Integração Regional”. Na qualidade de porta-voz  do evento, o presidente do Conselho de Administração do Porto do Soyo, Fernando Dias, destacou o empenho de todos os membros da APANG, especialmente, o apoio do Ministério dos Transportes na criação das condições para que a classe pudesse unir esforços a fim de aprimorar as condições de trabalho.

"Este foi um plano previamente estabelecido para identificar as necessidades dos principais operadores, considerando o impacto da cabotagem na economia. É gratificante ter a classe reunida aqui e estamos confiantes de que o trabalho será bastante produtivo”, afirmou ao Jornal de Angola Fernando Dias.

Ontem, os delegados visitaram o Terminal do Porto do Soyo, a Base do Kwanda e a Zona da Kimbumba, onde puderam constatar os avanços técnicos e de infra-estrutura. Estatísticas mostram uma média mensal de 3.500 passageiros na rota Soyo-Cabinda-Soyo.

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