Apostados num arranque em grande da pré-campanha eleitoral, Adalberto Costa Júnior e a UNITA escolheram o município do Cazenga para o comício de abertura, realizado sábado, 21.05. Mas viram logo o impacto mediático da iniciativa ser ofuscado pelos resultados produzidos pela reunião do Comité Central do MPLA realizada na segunda-feira, 23.05, em que ressalta a desistência de Bornito de Sousa e a escolha de uma mulher como candidata a Vice-Presidente da República e que deverá acompanhar o presidente do partido, João Lourenço, na disputa das eleições de Agosto próximo.
Hoje, até amanhã, a cidade de Malabo, capital da Guiné Equatorial, vai ser o epicentro de encontro político, diplomático e de doadores para, em dois dias, em cimeiras de alto nível com temáticas diferentes, abordar a situação do continente.
As pequenas e médias empresas são importantes unidades produtivas que muito contribuem para o crescimento económico de qualquer país, geram muitos empregos e asseguraram rendimentos a muitas famílias.
Vários países produtores e exportadores de petróleo estão a optar pela atribuição de incentivos a pequenas e médias empresas e pela criação de um ambiente de negócios que conduzam ao surgimento dessas unidades produtivas em grande número, na perspectiva da diversificação da economia e da redução do desemprego.
A volatilidade dos preços do petróleo levou países produtores e exportadores de crude a elaborar políticas que vão no sentido da redução da excessiva dependência de um único produto, com vista a fazerem face à eventuais crises.
Angola está também na rota da promoção do surgimento de pequenas e médias empresas em várias áreas produtivas. É entretanto importante que as facilidades de crédito à produção que venham a ser concedidas beneficiem as pessoas que dão garantias de que hão-de fazer bons negócios. Não se deve atribuir crédito barato a indivíduos que no passado já mostraram não ter vocação para negócios e que não estão nada interessados em contribuir para o crescimento da nossa economia.
Há países que têm experiência no campo de incentivos a pequenas e médias empresas. Que se estudem os diferentes modelos de apoio do Estado a esse tipo de empresas, para seguirmos o caminho que mais se ajusta à nossa realidade.
Que não se cometam novamente os erros do passado, com dinheiros a irem parar às mãos de pretensos empresários, que, além de não realizarem qualquer actividade produtiva com os créditos que recebiam de bancos, devolveram o que devem a estas instituições financeiras.
Há em Angola, não é demais repeti-lo, muitos angolanos empreendedores. E eles encontram-se em todas as regiões do nosso país. Há angolanos, e não são poucos, que amam o trabalho e a Pátria. Os pequenos negócios, se forem muitos, vão resolver problemas de muitas famílias. Que se crie um modelo que impeça que o dinheiro que venha a ser emprestado com juros bonificados a empresários ou a potenciais empresários vá parar novamente a pessoas que são desonestas e que nada fizeram em prol do progresso do nosso país.
É hora de muito trabalho e muita visão nestes tempos de grave crise no país. É necessário que se olhe também para a política de rendimentos, com vista a que haja um aumento do consumo, de modo a potenciar, em termos de maximização de lucros, as empresas. Com os baixos rendimentos das famílias, as empresas ficam também afectadas, porque é baixa a procura dos seus bens e serviços. Centenas de empresas foram à falência no país porque diminuiu consideravelmente o consumo.
O reaquecimento da economia passa por se prestar particular atenção à economia real, que é essencialmente sustentada pelas pequenas e médias empresas e, para o caso concreto de Angola, para o comércio informal, que representa uma fatia considerável do volume de negócios que o país realiza diariamente.
Não havendo nenhuma novidade no que atrás foi dito, só resta arregaçar as mangas e dizer “mãos à obra”. Esperamos que as perspectivas que se abrem com a implementação do Imposto de Valor Acrescentado (IVA) venham contribuir para dar um outro impulso à organização da economia.
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