Os traços histórico-culturais de Angola desde as ancestralidades civilizacionais, às lutas pela conquista da independência, à paz e aos elementos caracterizadores dos novos tempos de desenvolvimento do país vão ganhar, doravante, maior impulso e representatividade no Museu das Civilizações Negras, em Dakar, Senegal.
Um sarau cultural, em alusão ao Dia do Herói Nacional, celebrado a 17 de Setembro, foi marcado, quarta-feira, na Liga Africana, em Luanda, por testemunhos sobre a vida e obra de Agostinho Neto, o primeiro Presidente de Angola, representado nas mais variadas disciplinas artísticas.
Durante a actividade, vários artistas juntaram-se no palco para celebrar a data, dentre eles o grupo de teatro Julu, Duo Canhoto, que interpretou "Omboyo”, Banda Maravilha, que cantou "Sembelenue”, Emanuel Mendes, que musicalizou a poesia "Noite Escura”, de Agostinho Neto, Lulas da Paixão, que interpretou "Kwa Mata”, o grupo Semba Muxima e Amélia da Lomba, que recitou a poesia "Renúncia Impossível”, de Agostinho Neto.
No final das actuações, o cantor Carlos Lamartine agradeceu os participantes e a todas aquelas pessoas que contribuíram para a conquista da Independência Nacional. "Ainda temos tempo para comemorar a data, vamos continuar a preservar o legado daquele que deu a vida por todos os angolanos”, disse.
O presidente de direcção da Liga Africana, Óscar Guimarães, defendeu que a sociedade deve saber como Angola foi libertada, pois, como disse,"se conseguirmos perceber porque estamos aqui, quem nos colocou aqui e nos deu esse país independente, onde conseguimos falar, vamos compreender o legado de Neto”.
"Escolheu-se o Dia do Herói Nacional para simbolizar uma única unidade de todos os heróis. Para preservarmos este legado, a sociedade deve ler os livros que falam sobre Neto, há muita coisa sobre Neto, se os jovens lerem vão perceber a dimensão de Neto”.
Já David Martins, secretário-geral adjunto da Liga Africana, disse que o primeiro Presidente de Angola deixou um grande legado para o país, tendo destacado que as mensagens que o também poeta deixou servem de exemplo para que Angola se torne num país melhor. "Neto revelou-nos coisas que todo angolano deve acatar, como ‘Havemos de Voltar’ e ‘Sagrada Esperança’, onde têm aspectos extremamente importantes para a vida do angolano, devemos aproveitar”, disse.
Há coisas que Agostinho Neto já previa, destacou, que a sociedade não consegue aproveitar as ricas mensagens que ele deixou. "A juventude deve procurar livros de Agostinho Neto, sobretudo ‘Sagrada Esperança’, e aprofundar as mensagens que ele transmite.
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