Cultura

Artistas plásticos nacionais prestam tributo a Paulo Jazz

Mário Cohen

Jornalista

A exposição colectiva de artes plásticas intitulada “Plasticidade Anti-Covid-19, Um Tributo ao artista plástico Paulo Jazz” inaugurada segunda-feira, pelo ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Jomo Fortunato, no Salão Internacional de Exposições (SIEXPO), no Museu de História Natural, em Luanda, marcou o início das jornadas do 8 de Janeiro, Dia Nacional da Cultura, que se estendem até ao final do mês.

05/01/2021  Última atualização 18H55
Inauguração da exposição colectiva de artes marcou o início das actividades do 8 de Janeiro © Fotografia por: DR
A iniciativa do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente (MCTA), em parceria com a União Nacional dos Artistas Plásticos (UNAP) e Ensa-Arte, só foi possível graças à pronta resposta da Seguradora ENSA a solicitação do MCTA, de acordo com o  titular da pasta.

O ministro Jomo Fortunato disse, na ocasião, que com a inauguração da exposição, o departamento ministerial que dirige pretende reanimar o SIEXPO e activar o profissionalismo dos artistas plásticos angolanos e convidados internacionais. Para o governante, a intenção faz parte da estratégia imediata do MCTA de revitalizar o SIEXPO e criar um conselho de curadores, para que se efective uma agenda regular de exposições ao longo do ano. 

De acordo com Jomo Fortunato, esta mostra retrospectiva, que reúne obras de pintura, desenho, escultura, instalações e vídeo, com técnicas e materiais diversificados, de consagrados artistas plásticos angolanos, só foi possível graças a pronta colaboração da Seguradora ENSA, com a sua nobre colecção de arte. 

"Os contornos estéticos da mostra colectiva, de inspiração marcadamente endógena, celebram os traços da simbologia cultural angolana, alternando a opção figurativa com o devaneio do cromatismo abstracto resultando um produto angolanizado e inequivocamente identitário”, afirmou o ministro. 

A mostra, que fica patente até ao próximo dia 31, tem a curadoria do artista Dom Sebas e reúne um conjunto de 20 de obras de criadores nacionais da colecção Ensa-Arte, dez de ateliers de artistas e quatro de coleccionadores particulares. 

Na exposição estão patentes obras de Mestre Kapela, Marcela Costa, Viteix, António Ole, Tomás Ana "Etona”, Jorge Gumbe, Fineza Teta, Cristiano Mangovo, Guilherme Mampuya, Paulo Jazz, António Gonga, Amândio Vemba, Álvaro Macieira, Mayembe, Sozinho Lopes, Kiana, Pedro Tchivinda, Lino Damião, Massongi Afanso e Joyce Jazz, filha do homenageado. 

Para o curador Dom Sebas, a ideia da exposição é de construir uma viagem pela cultura e pela a arte contemporânea angolana, assim como elaborar uma cronologia possível, de contar a história da arte angolana que constitui uma homenagem a cultura nacional. 

A exposição, explicou o curador, servem, igualmente, para homenagear Paulo Jazz, um grande criador que faz parte do altar de artistas angolanos "que temos a honrarmos sua memoria hoje, a este ser de luz, de magia, de força criativa, autêntico como artista e como homem”.   

"Para este início de um novo ano, esperamos que traga felicidade e prosperidade, depois de termos passado por tantas. Esta celebração das artes visual e plásticas pretende colorir a nossa rotina, festejando a cultura porque esta exposição surge para celebrar a vida, em meio de tantas crises e tristeza num difícil contexto imposto pela Covid-19.
 Os artistas querem também participar com os seus trabalhos na solução da erradicação da pandemia e retomar as suas actividades profissionais na normalidade”, disse Dom Sebas.

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