“Caleidoscópio: Retratos de um Viajante” é o título da primeira exposição individual do artista plástico Benigno Mangovo, a ser inaugurada, amanhã, às 18h00, na galeria This is Not a White Cube, em Luanda.
A exposição, que tem a curadoria de Jamil (Parasol) Osmar, apresenta uma série de nove trabalhos de pintura totalmente inéditos. A exposição retrata várias intrincadas experiências humanas, tecidas através da perspectiva de Benigno Mangovo, enquanto conhecedor da realidade particular da Ilha de Luanda.
De acordo com um comunicado distribuído à imprensa, a exposição é uma celebração da humanidade e do testemunho de um espírito aventureiro e explorador, bem como um apelo a explorar as paisagens interiores das próprias viagens de cada um.
O documento menciona, igualmente, que a exposição foi criada, também, com a intenção de encorajar as pessoas a olharem para além do superficial, "a ver o mundo não como ele é, mas como poderia ser”, cheio de esperança, beleza e uma contemplação do potencial infinito do espírito empreendedor do homem.
Segundo a mesma fonte, o trabalho de Benigno Mangovo transcende a concepção estética visual, servindo, também, como meio de introspecção. A sua obra, refere a fonte, não se cinge a um simples conjunto de representações de carácter mimético, mas edifica-se como visão caleidoscópica de incontáveis narrativas que convocam a audiência a encarnar a pele dos personagens que evoca e a sentir o pulso às comunidades que prosperam à sombra da expansão urbana.
De acordo ainda com a fonte que vimos citando, cada pincelada configura uma palavra, cada cor uma frase da história de resiliência e esperança do ilhéu.
"O optimismo cândido do viajante torna-se contagiante à medida que se adentra essa ínsua da humanidade: discerne beleza no mundano, um espírito afim em cada fronte e em cada caleja uma epopeica história que merece ser narrada", destaca a fonte.
O artista Benigno Mangovo nasceu em Cabinda no seio de uma família artística e desenvolveu desde cedo uma apetência pela pintura. Dedica-se exclusivamente à carreira artística desde 2017, ano em que ingressou no atelier de pintura de Patrício Mawete, em Luanda, um espaço que contribuiu largamente para uma crescente formalização da sua produção.
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