Os Pavilhões de Artes e Ofícios dos municípios de Malanje, Cangandala, Mucari, Cacuso e Calandula precisam de mais salas de aula, para acolher o maior número de jovens interessados em formação profissional, e facilitar a sua inserção no mercado de trabalho ou criar pequenas empresas de prestação de serviços.
Quem o diz é o director provincial do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP), acrescentando que, no presente ciclo formativo, foram inscritos 2.247 jovens, mas, por falta de espaço, 1.025 não foram admitidos.
Rui Bravo, que falava na abertura do ciclo formativo de 2024, que decorreu sob o lema "A Formação Profissional, Moderna e Inclusiva, a Chave para o Desenvolvimento do Capital Humano”, deu a conhecer que os jovens admitidos vão ser formados em Corte e Costura, Electricidade, Informática, Carpintaria, Pedreira, Decoração, Marcenaria, entre outras especialidades.
A falta de espaço, referiu, está a impedir a formação de muitos jovens, visto que o município de Malanje, por exemplo, tem, apenas, um pavilhão de artes e ofícios. Para inverter o quadro, Rui Bravo defendeu a necessidade de se construir mais pavilhões de artes e ofícios na província.
Segundo o entrevistado, a única unidade formativa pública no município de Malanje é o Centro Integrado de Emprego e Formação Profissional da Maxinde, mas este apresenta limitações devido ao aumento da densidade populacional e às necessidades da juventude.
O chefe dos serviços provinciais do INEFOP disse que dos 14 municípios da provinciais de Malanje, apenas, quatro contam com centros de formação profissional.
Rui Bravos explicou que há a necessidade de se reestruturar e ampliar o Centro Integrado de Formação Profissional do bairro Maxinde, devido às áreas que se encontram inoperantes, por forma a responder à demanda dos jovens que procuram uma vaga formativa.
"Esforços têm sido feitos junto do Governo Provincial e da Direcção Geral do INEFOP para a requalificação do centro do bairro Maxinde, no âmbito dos programas de reestruturação e modernização”, concluiu.
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