Mais de dois mil engenhos explosivos não detonados foram removidos e destruídos em 2022, em Cabinda, pelo Departamento Provincial do Instituto Nacional de Desminagem, informou, sexta-feira, o chefe da Secção Administrativa e Serviços Gerais, André Lourenço Púcuta.
Em declarações ao Jornal de Angola à margem de uma palestra promovida pela instituição, dirigida aos efetivos do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros sob lema "Educação sobre o perigo e risco de mina e outros engenhos explosivos não detonados”, disse que os engenhos explosivos detectados e destruídos são minas anti-tanques, morteiros, projécteis de RPG7, granadas de mão RK3, cabeças combativas de 14 milímetros e munições diversas.
O responsável revelou que os engenhos destruídos foram desactivados numa área de 1.335 quilómetros quadrados, abrangendo seis localidades da província, nomeadamente, Chibodo 2, Santa Catarina, Sende, Luvassa Sul e o perímetro agrícola do Quibubu, na Mbaca, Sul da cidade de Cabinda.
"Os engenhos explosivos não detonados foram removidos nas áreas de reassentamento, de construção, perímetro agrícola com o destaque para Chibodo 2, aldeias de Santa Catarina, Sende, Mbaca e bairro Luvassa Sul, numa extensão de aproximadamente 1.335 quilómetros quadrados”, explicou.
Durante a palestra, os efectivos do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros foram informados sobre os procedimentos de manuseio de engenhos explosivos não detonados na eventualidade de se depararem com estes meios letais.
O comandante provincial adjunto para a Área do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, inspector bombeiro José Natal, considerou ter sido uma mais-valia a palestra para os efectivos do MININT.
"Esta palestra é uma mais-valia porque o nosso efectivo passa a ter mais conhecimentos interventivos em locais com implantação de engenhos explosivos e, sobretudo, contribuir na disseminação da informação sobre o perigo que representam para a população”, reiterou.
O inspector bombeiro chefe José Natal informou que a remoção de engenhos explosivos não é da responsabilidade do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros e que se eventualmente os efectivos se depararem com tais meios no âmbito das suas operações de socorro ou mesmo de resgate, "estão instruídos a comunicar o Departamento Provincial do Instituto Nacional de Desminagem a quem cabe essa tarefa”.
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