O antigo director da Biblioteca Municipal de Luanda, António Emídio de Brito, solicitou, sexta-feira, na capital do país, a preservação do acervo existente naquela instituição e do espaço físico.
Na ocasião, António Emídio de Brito fez, também, um breve historial sobre o surgimento da Biblioteca Municipal.
O ex-funcionário reformado no mês de Março de 2021, exerceu a função de director da Biblioteca Municipal durante 26 anos, onde trabalhou mais de 40, de acordo com informações prestadas ao Jornal de Angola pelo próprio.
António Emídio de Brito revelou que antes foi admitido para trabalhar na Câmara Municipal de Luanda (CML), no dia 18 de Outubro de 1965, tendo sido nomeado chefe de secção na ex-CML e adjunto da área administrativa, do actual GPL. "É uma Biblioteca viva e tenho muitas recordações desta biblioteca. É a mais antiga da África Subsariana, tem obras que só existem neste espaço. É uma Biblioteca de muito valor”, disse à imprensa.
António Emídio de Brito lembrou que existe naquela instituição o acervo sobre as guerras do Reino da Matamba e Ndongo, na província de Malanje, entre os nacionalistas angolanos e colonizadores portugueses, no princípio do Século XVII, com o intuito de evitar ocupação do país por estes europeus. "São obras raras e as originais só existem na Biblioteca Municipal de Luanda. Por isso, são obras todas da colonização portuguesa”, esclareceu o antigo director.
Figura incontornável
O governador Manuel Homem considerou o antigo director da biblioteca de uma "figura incontornável” na história e para a manutenção daquele espaço literário. "Esta justa homenagem, como munícipe de mérito tem tudo a ver com o percurso administrativo. Um cidadão, que fez e, certamente, continuará a fazer pelo seu país, por Luanda e pelo Governo Provincial de Luanda. Por isso, hoje vamos homenageá-lo como Munícipe de Mérito”, disse Manuel Homem.
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