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Antigo Presidente moçambicano Joaquim Chissano apela à cultura de paz

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O antigo Presidente de Moçambique, Joaquim Chissano, defendeu, esta quinta-feira, que o país deve "sempre cultivar a paz", perante contextos como o atual, caracterizado pelas manifestações convocadas pela oposição contra os resultados das eleições autárquicas de 11 de outubro.

09/11/2023  Última atualização 13H08
© Fotografia por: Lusa

"É preciso sempre cultivar a paz" para evitar que o país volte a ter guerra, devido a uma crise eleitoral, disse Joaquim Chissano, em declarações aos jornalistas.

O antigo chefe de Estado (1986-2005) falava à margem da reunião anual da AISEC, uma organização global juvenil, que prepara jovens para funções de liderança.

Questionado sobre se o repúdio do principal partido da oposição aos resultados das eleições autárquicas pode levar o país a mais um conflito armado, Joaquim Chissano sublinhou que é preciso que Moçambique esteja preparado para evitar este cenário.

"O conflito sempre se gere, é preciso estarmos preparados para gerirmos os nossos conflitos", avançou o antigo Chefe de Estado, citado pela Lusa.

Apontou o diálogo e a solidariedade como formas de impedir a eclosão da violência, assinalando a importância de incutir nos jovens a cultura de paz.

"O diálogo é a arma principal para mantermos a paz", frisou.

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