Economia

Antiga Presidente do Brasil lidera banco dos BRICS

A ex-Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, realizou reuniões virtuais com ministros das Finanças dos países dos BRICS (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) como parte do processo de nomeação da ex-mandatária para a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), instituição financeira criada pelo grupo, noticiou, sexta-feira, a imprensa daquiele país.

12/03/2023  Última atualização 08H56
Presidência brasileira do NDB vai ser conduzida por Dilma Rousseff   © Fotografia por: DR

Os ministros das Finanças e pastas equivalentes dos BRICS fazem parte do Conselho de Governadores do NDB, a mais alta instância decisória do banco, sendo responsável pela designação do presidente da instituição.

Ao assumir a presidência do NDB, Dilma Rousseff deve receber um salário superior a 50 mil dólares mensais, de acordo com fontes citadas pela imprensa brasileira com conhecimento das negociações. O NDB é presidido de forma rotativa pelos países dos BRICS e o mandato do Brasil vai até 2025.

A expectativa de integrantes do Governo  é que a brasileira conclua as formalidades até ao fim de Março, quando deve acompanhar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva numa viagem oficial à China.

A equipa da ex-Presidente confirmou que a ronda de reuniões, realizadas por videoconferência, foi concluída na última terça-feira. Na semana anterior, conversou com os ministros das Finanças da China, Liu Kun, e da Rússia, Anton Siluanov.

Nas conversações, Dilma Rousseff fez uma apresentação em que expôs a sua visão sobre o papel do banco e os desafios da instituição nos próximos anos.

Além dos países fundadores do banco, o NDB também tem como parceiros os Governos do Bangladesh e dos Emirados Árabes Unidos, que se incorporaram recentemente ao órgão.

A designação de Dilma Rousseff para a liderabça da instituição, que financia projectos de infra-estrutura nos países do bloco, envolve uma operação para retirar da entidade o actual presidente, Marcos Troyjo.

Indicado em 2020 pelo ex-ministro Paulo Guedes (Economia), Troyjo deveria permanecer no posto até o fim do mandato brasileiro.

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