Este reconhecimento foi manifestado, ontem, em Luanda, pelo Inspector-Geral Adjunto da  Autoridade Nacional de Inspecção Económica e Segurança Alimentar (ANIESA).

Cristiano Francisco discursou no encerramento do ciclo de capacitação dirigido aos inspectores sobre  Higiene, Segurança Alimentar e Procedimentos Inspectivos decorridos  de 202 a 22 do corrente mês , realçou que, a nova dinâmica de actuação dos inspectores económicos têm surtido efeitos porque nos últimos tempos há registo de boas práticas desde a comercialização, manuseamento dos produtos,  bem como, no processo de facturação a nível dos estabelecimentos comerciais  formais e informais, e grandes superfícies desde fábricas, indústrias. 

Para Cristiano Francisco o processo  na formação dos inspectores a nível nacional não para por aqui, pois, com este reforço da  Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) de Portugal, veio reforçar mais anos  no aprendizado das brigadas que no seu dia a dia deparam-se com vás infracções praticadas por muitos operadores económicos.

Por um lado, para Cristiano Francisco com o recente acto de formação  esperar dos  inspectores da ANIESA melhorias na forma de actuação no terreno e boa interpretação da legislação conforme manda a lei.

Por outro lado, dos vários temas abordados pelos inspectores seniores da ASAE, a área de "Investigação Criminal”, não ficou de fora,  porque para Cristiano Francisco, os inspectores económicos devem também dominar tais  matérias  não só por estarem ligadas a prevenção e privação da liberdade, como também, por os mesmos depararem-se no terreno com várias infracções.

Infracções

Com relação às infracções registadas no terreno pelas brigadas inspectivas, a ANIESA inscreve como principal caso recorrente a questão da Segurança Alimentar.  Segundo Cristiano Francisco este acto continua a ser  principal "Calcanhar de Aquiles”,  que tem preocupado as autoridades inspectivas .

Sobre este facto, Cristiano Francisco realçou que existem ainda  agentes económicos  que insistem em não respeitarem as normas e procedimentos de conservação dos produtos a nível dos  estabelecimentos comerciais , armazéns e indústrias, fábricas, bem como, as normas de fornecimentos dos produtos, com maior realce, os bens alimentares.

A título de exemplo, explicou Cristiano Francisco, a ANIESA numa das suas actuações inspectivas  na província de Luanda flagrou uma fábrica de bebidas, que tinha no seu armazém produtos já expirados a sete anos, um caso preocupante, uma vez que põe em risco a saúde da população.

Para responder a todas estas dificuldades, sublinhou o inspector-geral adjunto, a ANIESA tem apostado forte em trabalhos árduos de planeamento na actuação das brigadas.