A província de Luanda vai abrir instalações exclusivas, nos próximos dias, para o atendimento de vistos com destino à Portugal, anunciou o embaixador daquele país lusófono em Angola, Francisco Alegre Duarte, citado este domingo, pela Lusa.
O país necessita de apostar urgentemente na criação de uma indústria farmacêutica, para reduzir, em grande medida, a importação de medicamentos, defendeu, este sábado, em Luanda, o bastonário da Ordem dos Farmacêuticos de Angola (OFA).
O satélite Angosat-2, em órbita há mais de um mês, está já em condições operacionais para comercializar os serviços de telecomunicações, anunciou, esta quinta-feira, em Luanda, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social.
Mário Oliveira disse, na ocasião, que o Governo angolano assinou com a parte russa um protocolo de conclusão dos testes finais do Angosat-2, lançado ao espaço, a partir do Cosmodrómo de Baikonur, Cazaquistão.
Ao intervir na sessão de apresentação do Programa Espacial Nacional - suas valências e benefícios, promovido pelo Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPN), o ministro Mário Oliveira realçou que assinatura do "Protocolo de aceitação” valida a condição técnica-operacional do satélite.
Referiu que a assinatura do reputado instrumento, é uma certificação de que o Angosat-2 está a operar tecnicamente, conforme foi concebido. Este passo, é um marco muito importante para esse grande projecto, o Programa Espacial Nacional, sublinhou o ministro, acrescentando que" a partir daqui vamos iniciar outra etapa para a operacionalização comercial do Angosat-2, para que possa cumprir a sua missão de estar ao serviço da economia nacional”.
"Hoje o Angosat-2 é nosso, passando para as mãos dos nossos quadros. Foram anos de árduo trabalho e muito sacrifício”, sublinhou o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, deixando transparecer grande satisfação.
Questionado sobre os passos subsequentes, Mário Oliveira disse que segue a preparação das equipas, de forma a que o satélite sirva de facto a economia nacional e preste serviços de telecomunicações, tecnologia de informação e associados.
O ministro referiu que alguns países já manifestaram a intenção de comprar os serviços. "Temos sido contactados por países, sobretudo os da região, no sentido de proverem serviços a partir do Angosat-2. Creio que o satélite vai estar em breve ao serviço desses Estados”, frisou.
Com este passo, esclareceu, encerra a responsabilidade da parte russa, mas apenas no que toca ao equipamento. "Porque, do ponto de vista tecnológico, há, ainda, um conjunto de outras tarefas em que a cooperação com a Rússia será muito presente, nesta matéria”.
O Angosat-2 vai estar ao serviço de todos nós, referiu o ministro, adiantando que estará à disposição das empresas de telecomunicações, dos órgãos de defesa e segurança, da agricultura, dos recursos marinhos e minerais. "O Angosat estará ao serviço de Angola, dos angolanos e da economia nacional”, pontualizou.
GGPN lidera projecto da SADC
Nesta linha de pensamento, Mário Oliveira, disse, a propósito, que a equipa do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional lidera os projectos de satélites da região da SADC.
Um desafio que acontece dentro daquilo que é a estratégia do país para com o espaço, segundo o ministro.
"Somos igualmente porta-vozes da organização regional, no que tem a ver com o Programa Espacial, junto da Organização Internacional das Telecomunicações”, disse o ministro, considerando um ganho muito importante para o país. "Tudo isso só foi possível por conta do investimento do Governo nos últimos anos, principalmente na formação de quadros”.
Programa Espacial Nacional
Ao nível do Programa Espacial Nacional, há uma grande componente ligada à formação de quadros, e neste aspecto, realçou, Angola tem especialistas nacionais preparados para a gestão técnica do satélite.
Desde o lançamento do Angosat-2, no dia 12 de Outubro, recordou, o satélite tem sido operado a partir de Luanda, por técnicos angolanos, que contam com apoio da parte russa.
O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, explicou que o Programa Espacial NAcional não se resume apenas ao Angosat-2. "O satélite é apenas uma das componentes do programa, que se junta à formação de quadros, a qual tem a ver com outro aspecto”, explicou.
Quando falamos no Programa Espacial Nacional, entra o Angosat-2, um satélite de comunicações dos mais modernos que pode existir nos dias de hoje, com uma capacidade para prestar serviços, de forma geral, a todo continente africano e Sul da Europa.
Com o satélite, o país ganha uma ferramenta muito importante que vai contribuir para a modernização tecnológica, no que as telecomunicações e tecnologias de informação dizem respeito, referiu o ministro.
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