O secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Caldas Albino, reafirmou, esta sexta-feira, em Luanda, que o Executivo continuará apoiar e a incentivar o surgimento de mais actores para o mercado publicitário angolano.
O Executivo destacou, ontem, algumas das grandes realizações do sector das Telecomunicações, com destaque para a entrada em órbita do Satélite Angolano (ANGOSAT-2), a inauguração do Centro Nacional de Monitorização das Comunicações e a modernização do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INAMET).
Numa declaração por ocasião do Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade de Informação, assinalado ontem, o Governo realça que o Angosat-2, operado em 100% por quadros nacionais formados nas mais renomadas instituições de ensino superior do mundo, a partir do Centro de Missão de Satélites da Funda, em Luanda, tem permitido levar os serviços de comunicações às populações que habitam em zonas recônditas do país, como o Cueio, Dirico, Jamba e Luiana, Muangai e outras, através do Projecto Conecta, para além da interconectividade nacional.
No documento, enviado pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, o Executivo destaca, igualmente, o facto de o país ter construído uma infra-estrutura em Fibra Óptica Terrestre de 30.800 quilómetros, que permitiu a inserção de Angola à Rede Única Africana, e uma rede de fibra óptica submarina.
A inauguração do Centro Nacional de Monitorização das Comunicações (CMC), afecto ao Instituto Angolano das Comunicações, e a Implementação do Sistema Integrado de Gestão do Espectro Radioeléctrico e da Numeração (SIGERN) têm, segundo o Governo, permitido melhor e mais consistente regulação, monitorização e a gestão harmoniosa das frequências radioeléctricas de navegação marítima, aeronáutica, radiodifusão, teledifusão, telefonia móvel e da banda larga em que assentam os serviços de comunicação electrónicas.
No âmbito da modernização do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INAMET), o Governo destaca o facto de terem sido instalados, em número, formato e diferentes funcionalidades, equipamentos que têm permitido uma regular e mais consistente produção e disseminação de informações sobre o tempo, para além do fornecimento de produtos e serviços para a indústria aeronáutica, marítima, agrícola e outras.
Ao nível dos Correios, referiu-se à empresa pública Correios de Angola, que está a implementar um programa de modernização e dimensionamento que irá facilitar a afirmação no cenário nacional, regional e mundial, enquanto principal provedor nacional.
"No capítulo da formação, capacitação e especialização, alinhado ao Plano Estratégico do Executivo, o sector continua a fazer crescer, em número, qualidade e diversidade, quadros dos mais variados níveis de graduação, especialização, quer internamente como no exterior”, lê-se na declaração, em que se refere, igualmente, ao investimento feito pelo Estado angolano nas TIC.
Segundo o Governo, este investimento tem permitido um acesso e utilização mais fáceis aos serviços públicos, tem servido, também, para o estímulo do engenho criativo do angolano, "na busca de soluções capazes de atender as necessidades, preocupações e perspectivas dos indivíduos, das famílias, das instituições e do Estado angolano”.
Taxa de penetração por 100 habitantes atingiu 76%
Os investimentos feitos pelo Estado nas TIC e o trabalho desenvolvido pelo Executivo angolano têm permitido um acesso mais fácil e regular dos serviços de comunicações pela população, onde se pode destacar que em 2023 o país registou mais de 25 milhões de subscrições na rede de telefonia móvel celular, representando uma taxa de penetração por 100 habitantes de cerca de 76%.
Além disso, refere o comunicado, houve mais de 11 milhões de subscrições nos serviços de internet, o que corresponde a uma taxa de penetração por 100 habitantes na ordem dos 33 por cento.
Com a capacidade disponível, o Governo pretende atrair provedores regionais de telecomunicações e aumentar a capacidade, qualidade e disponibilidade dos serviços em África, transformando Angola numa hub regional.
O Executivo destacou, ainda, o facto de ter sido possível Angola aderir aos Acordos Artemis, tornando-se o terceiro país africano e o 33.º no mundo a aderir ao referido Acordo, além de ter sido admitido como membro do Congresso Internacional Aeronáutico, reforçando, assim, a sua posição a nível da UNOOSA, como líder do Comité de Peritos da SADC em matéria espacial.
Relativamente à efeméride, o Governo defende que o Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade de Informação,que vem sendo celebrado há mais de meio século, seja um lembrete para todos sobre a importância de adoptar comportamentos voltados à utilização pacífica, racional e produtiva dos recursos e oportunidades geradas pelas TIC, considerando que essas tecnologias são fundamentais para promover a convivência pacífica e a harmonia social entre os povos e Estados.
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