Angola teve uma participação activa nas cerimónias em alusão Dia de África, em Portugal, que reuniram na quinta-feira, no Centro Ismaili, em Lisboa, diferentes países africanos.
As mulheres que participaram no 1º Fórum Internacional da Mulher para Paz e Democracia concluíram, sexta-feira, que para a paz e democracia é preciso que o exercício se faça de forma conjunta, onde a figura feminina deve ser vista como parte integrante do processo.
As mulheres podem desempenhar diferentes papéis no Sistema Financeiro, disse, quarta-feira, no Museu da Moeda, em Luanda, a Primeira-Dama.
Ana Dias Lourenço indicou que as mulheres podem ser clientes, investidoras ou decisoras nos cargos de chefia e de liderança das instituições bancárias e financeiras em geral.
"A cada um destes papéis juntam-se muitas vezes outras funções não menos importantes e não menos relevantes: o papel de mãe, esposa e gestora do lar. O equilíbrio entre os múltiplos papéis nem sempre é fácil. É exigente e requer muita resiliência. Mesmo assim, as mulheres angolanas, de hoje, não prescindem do seu papel na sociedade e na economia”, afirmou.
Segundo Ana Dias Lourenço, as mulheres pretendem continuar a trabalhar e a qualificar-se para contribuir de forma activa para o desenvolvimento e progresso de Angola. Para isso, disse, a mulher angolana tem investido na sua formação e qualificação profissional; procura melhorar e superar-se a cada dia, para que, pelo mérito, possa ter na sociedade um papel, igualmente, preponderante na tomada de decisões.
"Acredito, plenamente, que o mundo seria mais harmonioso e nos envolveríamos todos seguindo um forte sentido de trabalho se mais mulheres participassem nos processos de decisão no campo Político, Empresarial, Educativo, Social e Financeiro”, declarou.
De acordo com a Primeira-Dama, quando os Sistemas Financeiros se tornam mais inclusivos, os mercados financeiros tornam-se mais eficazes e as políticas de regulação financeira são mais sustentadas. No entanto, acrescentou, apesar dos avanços dos últimos anos, ainda se regista, em pleno sec. XXI, a sub-representação global das mulheres, enquanto utilizadoras, clientes e decisoras no Sistema Financeiro.
Citando dados do Banco Mundial e o IFC, disse existir ainda hoje uma sub-representação das mulheres nos processos de tomada de decisão em empresas de "Private Equity” (um tipo de investimento feito de forma privada, onde um investidor aporta seu capital directamente em empresas com potencial) e capital de risco.
"Chegam apenas aos 10 por cento”, declarou.
Serviços devem ser inclusivos
A inclusão financeira, nomeadamente um maior acesso à utilização dos serviços financeiros por parte das mulheres angolanas, deve ser parte integrante das estratégias de crescimento e deve ser estreitamente integrada às políticas macroeconómicas e financeiras do Estado, defendeu a Primeira-Dama.
Ana Dias Lourenço reiterou, ontem, em Luanda, que Angola precisa de instituições financeiras sólidas, capazes de fornecer serviços numa base permanente, sobretudo às mulheres com baixos rendimentos, de forma a promover o auto-emprego e o empreendedorismo; apoiar a economia familiar com o aumento da produtividade e redução da pobreza.
Citando estudos internacionais mais recentes, a Primeira-Dama referiu-se a algumas vantagens com a inclusão das mulheres no Sistema Financeiro: elas são melhores gestoras de risco do que os homens e seguem práticas de contratação mais exigentes, o que contribui para uma qualificação do ambiente de trabalho.
Por isso, assumiu, a maior inclusão feminina em cargos de liderança no Sistema Financeiro, nomeadamente o bancário e o de supervisão, é apontada internacionalmente como um factor de maior estabilidade financeira; ao mesmo tempo que promove uma maior inclusão das mulheres em cargos de liderança no Sistema Financeiro, é sinónimo de desenvolvimento, progresso e inovação.
Segundo Ana Dias Lourenço, à semelhança de muitos outros domínios da governação, o papel de referência e de exemplo de Estado é insubstituível em matérias de igualdade de género e de inclusão das mulheres.
Por essa razão, disse a Primeira-Dama, o BNA nas suas amplas funções de definição de política monetária e de supervisão do Sistema Financeiro tem vindo a dar importantes passos neste sentido, estando certa de que assim continuará a ocorrer.
"Ao Estado, que assumiu como nosso os objectivos transversais para a igualdade e equidade de género, cabe prosseguir na implementação de incentivos de inclusão feminina, nomeadamente no Sistema Financeiro, que tudo terá a ganhar. Iniciativas como estas (referindo-se ao fórum sobre A Liderança Feminina no Sector Financeiro) são contributos primordiais para uma sociedade mais igual e inclusiva e, por conseguinte, mais desenvolvida”, afirmou.
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