A segunda posição foi ocupada pela Mauritânia, que somou 60 pontos, com uma medalha de ouro. Na terceira, quedou-se Cabo Verde, que totalizou 400 pontos, com uma medalha de prata.

Do 4º ao 7º lugar ficaram a Namíbia, Líbano, Portugal e República Democrática do Congo (RDC), com 400, 300, igualmente 300 e 200 pontos, respectivamente.

Por academia, o melhor team foi a Z1 Academy de Angola, que completou 17.250 pontos, o que lhe valeu 20 medalhas de ouro, 14 de prata e oito de bronze. Na segunda posição ficou a equipa da Academia CP de Benguela e Lobito, que somou 9.300 pontos, com 13 medalhas de ouro, nove de prata e cinco de bronze.

A equipa Brazilian Power de Portugal ocupou a terceira posição com 6.250 pontos, valendo-lhe oito medalhas de ouro, sete de prata e três de bronze. Da quarta a 9ª posição ficaram o team GFTeam do Brasil, Gracie Barra de Angola, Focus Jiu Jitsu de Portugal, RX Team/ Calasa de Angola e Dchasers Academy, igualmente de Angola, que somaram 5.950 pontos, 5.150, 3.450, 2.700, 2.600 e 1.000 pontos, respectivamente.

O coordenador da prova, Fady Saad, informou que participaram 17 clubes, em que representaram Angola, Mauritânia, Cabo Verde, RDC, Congo Brazzaville, Líbano, Portugal, Namíbia e Brasil. Ao todo, participaram mais de 180 atletas, dos quais 176 angolanos em representação de 14 clubes.

"A prova foi boa. Tivemos um nível técnico muito alto”, classificou Fady Saad, confirmando que "Angola é o melhor país de Jiu Jitsu em África. "Temos atletas de alto nível (comparados) a campeões mundiais”, afirmou.

Os melhores atletas das faixas preta, marrom e outros no ranking africano são angolanos, realçou o coordenador da prova, acrescentando que os atletas das mesmas faixas no ranking mundial estão entre o 1º ao 10º lugar a nível do mundo "e em África ocupamos o 1º lugar, o que demonstra que estamos muito bem”.

Fady Saad lembrou que há 10 anos consecutivos que os atletas e teams angolanos ocupam o 1º lugar, ao mesmo tempo em que, a nível mundial estão entre os 10 primeiros lugares, "o que é muito bom”.

Aquele responsável disse ser preciso manter esse padrão, organizando mais eventos a nível nacional. Apelou às empresas angolanas ligadas ao desporto e não só que apoiem mais os atletas para estarem presentes em provas mundiais.

Fady Saad reconheceu que tem sido difícil os atletas angolanos estarem em provas mundiais por meios próprios, para mostrarem o seu real potencial. "As vezes é muito difícil os atletas conseguirem patrocínios para irem lutar noutras provas mundiais. Por isso é que a AJP vem até Angola às vezes para os atletas ganharem experiência e estarem habituados com as regras mundiais”, esclareceu.

Fady Saad considerou que, ao levar-se os atletas que ganharam na prova internacional decorrida em Benguela às provas internacionais, vai se ter muito mais campeões mundiais angolanos. A próxima prova vai decorrer no próximo dia 29 de Julho, em Luanda.

A directora do gabinete Provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos de Benguela, Rosalina Tchitali, mostrou-se satisfeita com o facto de a prova ter decorrido com êxito na província, com o apoio do Governo local.