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Angola está a dar passos largos para a eliminação da lepra como um problema de saúde pública, uma doença que, mundialmente, regista entre 400 a 500 mil novos casos.
A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, realçou que, neste momento, o país regista uma taxa de detecção de dois casos de lepra por cada 100 mil habitantes e uma prevalência de menos de um doente por cada dez mil. Apesar dos avanços, a ministra reconheceu que há ainda muito por se fazer, tendo em conta que o objectivo é proteger os ganhos da fase de eliminação e atingir a meta de erradicação da lepra, interromper a transmissão da doença e aumentar a capacidade de diagnóstico, tratamento e controlo da doença.
Sílvia Lutucuta realçou que as autoridades pretendem, igualmente, aumentar a capacidade laboratorial para apoiar o diagnóstico clínico e a monitorização da resistência, reforçar a capacidade e realizar a profilaxia pós-exposição, bem como ampliar o acesso à cirurgia reconstrutiva, a oferta dos serviços de aconselhamento e os cuidados de saúde mental.
Maior gestão de dados
O Governo vai, a partir deste ano, expandir a gestão de dados baseada no Sistema de Informação de Saúde Digital e a georreferenciação daspessoas com lepra, para maior monitorização do progresso rumo a zero lepra.
Por enquanto, em Angola, das 20 doenças tropicais negligenciadas (DTN) existentes no mundo, as mais valentes são a schistosomíase, helmintíases transmitidas pelo solo, filaríase linfática, a oncocercose, tracoma, leishmaniose, dracunculose, escabiose, úlcera de buruli, bouba, tripanossomíase humana africana e, recentemente, introduzida o envenenamento por mordedura de serpentes.
A ministra da Saúde avançou que essas doenças causam não só sofrimento e deficiências, mas, também, provocam consequências sobre a saúde socioeconómica para a comunidade, impedem as crianças de frequentarem a escola e os adultos de trabalharem, assim como provocam nas famílias um ciclo vicioso de pobreza e desigualdade.
Referiu que quanto às DTN, o Governo alcançou progressos, com a elaboração do plano estratégico 20-21 e 20-25, onde se encontram identificadas as principais estratégias integradas e inovadoras para a redução da carga de doença na população, particularmente nas camadas mais desfavorecidas.
Desparasitação de crianças
No acto do Dia Mundial da Lepra e das DTN, ocorrido domingo, mas celebrado ontem, a ministra anunciou, para esta semana, uma campanha de desparasitação, na província. A campanha vai abranger crianças dos cinco aos 14 anos, que frequentam escolas do primeiro ciclo primário. Sílvia Lutucuta reafirmou o combate multissectorial para o combate de várias doenças, daí o envolvimento das escolas, por serem locais importantes para promover a prevenção, através da higienização das mãos e a desparasitação.
Por exemplo, a ministra lamentou o facto de as DTN serem de um grupo de evitáveis e tratáveis, mas continuarem a afectar mais de um bilião de pessoas em todo o mundo.
Apelo da OMS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) apelou ao Governo a não se limitar nas comemorações de um só dia, mas a trabalhar a cada dia no combate às doenças.
Djamila Cabral referiu que, em 2020, a OMS lançou o roteiro das DTN 2021/2030, estabelecendo, assim, um quadro completo, para que elas sejam controladas e medicadas dentro de sete anos. A representante da OMS avançou que as doenças representam um peso nas comunidades, equivalente a biliões de pessoas por ano em tratamento.
"Entre 2010 e 2021, o número de pessoas que necessita de intervenção para as DTN diminuiu em 25 por cento, ou seja, passou de 2,19 milhões para 1,66 milhões”. Durante a última década, um grupo de 46 países conseguiram eliminarpelo menos uma DTN, sendo o último desses o Malawi, isto é, em Setembro do ano passado.
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