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Angola vai realizar, nos próximos tempos, um inquérito sobre o consumo do tabaco e o seu impacto na economia das famílias, com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A informação foi prestada, ontem, em Luanda, pelo secretário de Estado para a Saúde Pública, Carlos Pinto de Sousa, na abertura do acto central do Dia Mundial Sem Tabaco.
Segundo Carlos Pinto de Sousa, o inquérito visa obter dados sobre o número, idade, sexo e nível de vida das pessoas que usam tabaco, de forma activa ou passiva.
O secretário de Estado para a Saúde Pública explicou que só com os resultados do inquérito será possível ao Executivo traçar estratégias para inverter o actual quadro e evitar que os usuários desenvolvam problemas pulmonares graves e outras doenças causadas pelo consumo do tabaco.
Carlos Pinto de Sousa acrescentou que Angola, tendo em conta as devastadoras consequências sociais, económicas e ambientais causadas pelo consumo e exposição ao fumo do tabaco, ratificou a Convecção-quadro para o Controlo do Tabaco da OMS, através da resolução 48/05, de 15 de Outubro, tendo sido imediatamente aprovada pela Assembleia Nacional.
Deu a conhecer que foram aprovadas várias leis nacionais de combate ao tabaco, como o Decreto 43/09, de 10 de Setembro, e o Decreto Executivo conjunto número 15/10, que proíbe toda e qualquer publicidade do tabaco.
Por sua vez, o representante em exercício da Organização Mundial da Saúde (OMS), Nzunzi Katonde, disse que foi escolhido o lema "Plante comida e não tabaco” porque a transição do tabaco para culturas alimentares nutritivas tem o potencial de alimentar milhões de famílias, melhorar os meios de subsistência das comunidades agrícolas, combater a desertificação e a degradação ambiental, principalmente no continente africano.
Nzunzi Katonde explicou que, embora o número de consumidores de tabaco esteja a diminuir noutras partes do mundo, a Região Africana da OMS continua a registar um aumento. A título de exemplo, disse que o número de fumadores em África aumentou de 64 milhões de adultos, em 2000, para 73 milhões, em 2018.
"Este acréscimo deve-se, em parte, ao aumento da produção de tabaco, bem como à sua comercialização agressiva. Por isso, a OMS apela aos Governos a apoiarem os produtores de tabaco na mudança para culturas alternativas”.
A OMS, acrescentou, apela aos Governos a incentivarem os produtores a usarem as poupanças para programas de substituição de culturas, a fim de se melhorar a segurança alimentar e a nutrição.
De acordo com o representante da OMS, a nível mundial, cerca de 828 milhões de pessoas são vítimas da fome, das quais 278 milhões (20%) se encontram em África, o que compromete os planos da Região Africana, que visam, no âmbito dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), erradicar a fome, alcançar a segurança alimentar, melhorar a nutrição e promover a agricultura sustentável.
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