Sociedade

Angola quer mais encontros sobre as alterações climáticas

Manuela Gomes

Jornalista

A secretária de Estado para a Acção Climática e Desenvolvimento Sustentável apelou quarta-feira, em Luanda, para uma maior troca de experiências entre a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa no domínio das questões climáticas.

11/04/2024  Última atualização 10H46
Secretária de Estado para a Acção Climática e Desenvolvimento Sustentável presidiu ao acto © Fotografia por: Dombele Bernardo| Edições Novembro
Paula Coelho disse, na abertura do 7º Seminário do Núcleo Lusófono sobre Transparência, realizado, este ano, em Luanda, que é importante fomentar a partilha de informações sobre o clima entre os países membros da comunidade, assim como aumentar a capacidade para uma resposta mais eficaz e eficiente em relação à actual situação do clima.

Para a secretária de Estado, o encontro vai permitir aos Estados-membros identificar melhor os desafios e barreiras nesta área, incluindo o acesso a financiamento para a operacionalização do sistema de monitorização dos países. Sob o lema "O papel da transparência no aumento da ambição da acção climática - A ligação dos Relatórios Bienais de Transparência (BTR) às NDC”, o seminário reúne delegados de todos os países lusófonos.

Participante

A terceira-secretária do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Luiza Valladares Gouvêa, uma das convidadas ao encontro, falou sobre "O papel da lusofonia na COP 30: ambição climática, transparência e cooperação” e destacou a importância de haver maior financiamento e de se respeitar mais o Acordo de Paris, o tratado internacional sobre mudanças climáticas, adoptado em 2015.

De acordo com a especialista, é preciso trabalhar mais para haver um crescimento do movimento das mulheres pelo clima, em especial nos países de língua portuguesa.

O encontro, que encerra amanhã, é uma realização do Ministério do Ambiente, em parceria com o Núcleo Lusófono e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Objectivos

Durante o encontro, os especialistas angolanos falaram sobre a Estratégia Nacional para as Alterações Climáticas 2022-2035, que é a visão da política climática nacional, criada tendo em conta a necessidade de adaptar a política do país aos impactos das alterações climáticas.

Para os especialistas, é preciso que a visão estratégica de Angola seja adaptada aos impactos das alterações climáticas, com foco no desenvolvimento de baixo carbono e, também, na erradicação da pobreza.

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