Esta posição foi sustentada pelo representante permanente de Angola junto das Nações Unidas, em Nova Iorque, Francisco José da Cruz, participou, sábado, no Retiro dos Estados- membros africanos do Conselho de Segurança da ONU e parceiros.

Sob o lema "Melhorando o A3+: Uma Ferramenta Inovadora para a Defesa Sustentada no Conselho de Segurança das Nações Unidas”, o Retiro, organizado pela Missão de Observação Permanente da União Africana, contou com o comissário da UA para Paz e Segurança, Bankole Adeoye, e da subsecretária-geral da ONU para África, Martha Pobee.

Ao dirigir-se aos presentes, na qualidade de presidente do Grupo Africano para Abril, em Nova Iorque, o embaixador Francisco da Cruz realçou que o Retiro se afigura como uma reunião crucial para fortalecer a voz colectiva de África no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

"Hoje, ao convocarmos este Retiro, encontramo-nos num momento crucial da história, onde as acções que tomarmos moldarão a trajectória dos esforços de segurança colectiva”, disse, citado em comunicado da Missão Diplomática de Angola na ONU.

Francisco da Cruz salientou que o evento serve como "um testemunho da dedicação inabalável” na promoção do diálogo, da colaboração e da coordenação entre os Estados-membros africanos no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

"Trata-se de uma plataforma para reflexão, inovação e planeamento estratégico, à medida que nos esforçamos para o mecanismo A3 + e amplificar a voz de África nos assuntos globais de paz e segurança”, sublinhou o diplomata.