Cerca de 100 profissionais de cardiocirurgia serão formados no âmbito de um acordo assinado, nesta segunda-feira, em Luanda, entre o Ministério da Saúde e a petrolífera italiana Eni, a fim de beneficiar perto de 250 pacientes ao ano e reforçar serviços de hospital especializado.
O Executivo tenciona retomar, em breve, o repatriamento dos refugiados da República Democrática do Congo (RDC) que se encontram desde 2017 no assentamento do município do Lóvua, província da Lunda-Norte, anunciou, no domingo, a ministra da Acção Social Família e Promoção da Mulher, Faustina Alves.
A ministra fez tais declarações à imprensa no final da visita efectuada ao assentamento do Lôvua, no quadro do Dia Internacional da Família, sublinhando que os refugiados podem regressar de forma voluntária, como aconteceu em 2019 e no princípio do ano 2020.
O repatriamento, de acordo com a ministra, foi interrompido em 2020 por causa do encerramento das fronteiras terrestres entre Angola e RDC, no quadro das medidas de prevenção contra a pandemia da Covid -19. Sem precisar a data para o reinício do repatriamento, a ministra garantiu que o Estado angolano está a trabalhar em acções coordenadas com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), para que o processo decorra sem sobressaltos, em observância a todos os protocolos e normas internacionais.
Acentuou que todas as medidas estão a ser tomadas para a retoma do processo de repatriamento dos refugiados.
Faustina Alves apelou ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e parceiros para sensibilizar os cidadãos refugiados da RDC para que o regresso ao país de origem decorra de forma voluntária.
A governante disse ter recebido garantias dos Serviços Jesuítas aos Refugiados (JRS), Organização-Não Governamental afecta à Igreja Católica de que todos vão ter direito a certificado internacional da vacina contra o COVID-19, caso decidam regressar voluntariamente.
A ministra afirmou que apesar das dificuldades financeiras que Angola atravessa, o país não deixou de prestar assistência em termos de emergência humanitária aos refugiados, tendo atribuído parcelas de terras aráveis para que aquelas famílias produzam localmente alimentos para o auto-sustento.
Actualmente estão abrigados no assentamento do Lóvua 7.012 refugiados, num total de 2.571 famílias, das quais 953 são chefiadas por mulheres. Em Março de 2017, Angola recebeu, a partir da Lunda-Norte cerca de 35 mil refugiados da RDC que fugiram dos conflitos étnicos e políticos na região do Kassai.
Antes de serem transferidos para o município do Lóvua, onde foram criadas condições definitivas, os refugiados receberam abrigo em dois centros provisórios criados no Dundo.
Na altura, 3.355 refugiados foram instalados no centro provisório do Mussungue e 12.981 outros no Cacanda, ambos no Dundo, ao passo que outros estiveram espalhados nas comunidades urbanas da província junto dos seus familiares.
Em 2019, 14.757 refugiados decidiram regressar de forma espontânea ao país de origem. Ou seja , contrariamente ao regresso espontâneo, fruto do acordo tripartido assinado em Agosto do mesmo ano (2019) entre os governos de Angola, RDC e o ACNUR, três meses depois, deu-se início ao processo de repatriamento voluntário e organizado.
Em 2020 , o repatriamento foi suspenso devido ao encerramento das fronteiras terrestres de Angola com a RDC, na sequência das medidas de prevenção à pandemia da Covid-19.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginO Serviço de Investigação Criminal (SIC) deteve, recentemente, em Luanda, um casal suspeito de envolvimento na morte, por agressão com arma branca, da cidadã Conceição Cambundo Figueiredo, de 37 anos, ocorrida, no ano passado, no município de Icolo e Bengo, supostamente por questões passionais.
A circulação rodoviária entre o Hospital Josina Machel e a Unidade de Guarda Presidencial (UGP) vai estar condicionada, a partir desta segunda-feira até quinta-feira, devido às obras de melhorias levadas a cabo pelo Ministério das Obras Públicas e Ordenamento do Território, através do Instituto de Estradas de Angola INEA.
O porta-voz nacional do Serviço de Investigação Criminal (SIC) revelou, este sábado, em Luanda, que há delinquentes que, mesmo detidos, “tudo fazem para continuar a actividade criminosa”, a partir das cadeias.
Ao todo, 3.240 gramas de cocaína foram apreendidos, desde o início do ano, no Aeroporto Internacional “4 de Fevereiro”, em Luanda, informou, este sábado, o chefe do Departamento de Fiscalização Aduaneira da Administração Geral Tributária (AGT).
Angola e a República Árabe Saharaui Democrática manifestaram hoje a necessidade do reforço das relações político-diplomáticas em defesa dos interesses comuns, depois do encontro, em Luanda, entre autoridades dos dois países.
O julgamento do “caso Lussati”, que envolve militares e funcionários civis ligados à então Casa de Segurança do Presidente da República, começa nesta terça-feira, 28, no Centro de Convenções de Talatona, em Luanda.
O país vai prosseguir com a prospecção e exploração de metais preciosos com destaque para o ouro, prata, platina e outros, cuja transformação com vista a agregação de valor passa necessariamente pela utilização de refinarias.
A ministra de Estado para Área Social, Carolina Cerqueira, realçou, nesta segunda-feira, em Lisboa, a importância dos oceanos no desenvolvimento sustentável e no fortalecimento das economias “particularmente das emergentes”.
O Presidente João Lourenço instou, nesta segunda-feira, em Lisboa, a comunidade internacional a procurar um cessar-fogo incondicional na guerra entre Moscovo e Kiev, defendendo que “o mundo não suporta” um conflito “no coração da Europa”.
O Presidente da República, João Lourenço, destacou, nesta segunda-feira, em Lisboa, as políticas do Executivo para a protecção da economia azul, referindo que “Angola vem dando, nos últimos anos, passos significativos no sentido de reduzir a queima dos combustíveis fosseis para a produção de energia eléctrica.