Sociedade

Angola prevê elevar a taxa de utilizadores

Angola prevê elevar, até 2027, a taxa de penetração de Internet para 18,9 milhões de utilizadores, anunciou, ontem, em Luanda, o chefe do Departamento de Cybersegurança do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade de Informação (INFOSI), Delvi da Silva.

24/05/2024  Última atualização 13H10
Luanda acolheu ontem fórum sobre cybersegurança © Fotografia por: francisco lopes | edições novembro

Segundo o especialista, que intervinha num dos painéis do "CEO Fórum Angola 2024”, o país conta, actualmente, com 8,9 milhões de utilizadores de Internet. Delvi da Silva, que abordava o tema "Cybersegurança em Angola: desafios, oportunidades e estratégias para um ambiente digital seguro”, isso é resultado do investimento em infra-estruturas tecnológicas que o país tem vindo a criar para o aumento da literacia digital nas sociedades.

Em relação à cybersegurança, explicou que o Infosi tem realizado fóruns com vista a levar a sensibilização das populações sobre a prevenção e cuidados com a utilização da Internet. "Temos feito um trabalho de partilha de conhecimentos e hoje já podemos notar, nas instituições e na sociedade, um maior controlo dos dados pessoais com mecanismos apropriados para evitar a sua perda  ou vazamento”, salientou.

Relativamente às áreas que mais sofrem essas tentativas, Delvi Silva disse serem as que estão directamente ligadas às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), principalmente o comércio electrónico.

Por sua vez, o representante da empresa de segurança cibernética Setic, afecta ao Ministério das Finanças, Sandro Aveleira, revelou que o país regista, diariamente, mais de 200 mil tentativas de ataques.

Sandro Aveleira defendeu que o país precisa formar, cada vez mais, quadros qualificados e certificados para dar resposta a essas ameaças. "Felizmente temos conseguido dar resposta positiva a essas tentativas de ataques, daí a necessidade de continuarmos a apostar na formação e sensibilização das empresas e das populações sobre esse fenómeno”, disse.

 

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