Economia

Angola prepara envio de missão empresarial

Hélder Jeremias

Jornalista

Unidades especializadas na produção de bebidas, aço, pesca, cimento, farinha de trigo, de milho e farelo, bem como de biossegurança e rochas ornamentais serão as mais representativas na Cimeira de Negócios da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa, a decorrer de 5 a 7 de Maio em Malabo, capital da Guiné Equatorial.

15/04/2021  Última atualização 10H50
© Fotografia por: Agostinho Narciso | Edições Novembro
Os dados foram avançados durante a 1ª Reunião da Comissão Executiva do Núcleo da Confederação Empresarial da CPLP, que teve lugar terça-feira, em Luanda, durante a qual foram analisados os trâmites logísticos e administrativos sobre o embarque e estadia da missão, composta por 120 representantes empresariais.Na reunião de terça-feira foram também passados em revista os passos que estão a ser dados com vista à fundação do Fórum dos Empresários dos Países Africanos de Língua Portuguesa (FE PALOP), que servirá de elo de ligação com outras organizações regionais.

De acordo com o delegado da Confederação Empresarial da CPLP em Angola, Eliseu Gaspar, os membros da Comissão Angolana devem pagar 270 mil kwanzas para cada lugar na aeronave disponibilizada pela organização da Cimeira e o valor equivalente a 150 euros de diária nas unidades hoteleiras, cujos preços foram reduzidos devido ao actual momento que os países atravessam, em consequência da pandemia da Covid-19.

"É necessário que Angola aproveite a sua localização geográfica, perpassada por integrações regionais como a SADC, CEAC e CEDEAO, para conquistar o seu espaço económico, na perspectiva da abertura para as zonas de comércio livre, de modo a que a presença em eventos do género represente uma oportunidade de divulgar o potencial”, disse Eliseu Gaspar. 

A reunião serviu ainda para abordar o ponto de situação da constituição da Sociedade de Desenvolvimento São Tomé e Príncipe-Angola, um mecanismo para impulsionar os negócios entre ambos países, assim como a necessidade da criação do futuro Centro de Mediação e Arbitragem (CMA) dos PALOP.

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