O embaixador de Angola na Côte D'Ivoire, Domingos Pacheco, reuniu-se, esta sexta-feira, em Luanda, com empresários e instituições angolanas, com os quais abordou questões de cooperação económica e de investimentos.
Os Estados Unidos podem disponibilizar 3,5 milhões de dólares para Angola aprimorar e modernizar infra-estruturas e a gestão de políticas públicas. A informação foi avançada ontem pela directora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Samantha Power, durante uma visita ao Porto do Lobito, na província de Benguela.
Angola depositou, no ano passado, 10 milhões de dólares na Corporação Africana de Investimento em Energia (AEICORP, sigla inglesa), como contribuição para a criação do Banco Africano de Energia, anunciou, quinta-feira, o director-geral da instituição continental.
O projecto de constituição do Banco Africano de Energia foi subscrito em Luanda em Maio de 2022, quando o Governo organizou, na capital do país, o 8º Congresso e Exposição de Petróleo Africano (CAPE), associado à Associação Africana dos Países Produtores de Petróleo (APPO), no quadro de acções institucionais de liderança da estratégia do sector continental dos hidrocarbonetos.
O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, que naquela altura liderava a APPO, considerou a criação da instituição bancária continental e de um sistema de oleodutos impulsionado por Angola "um passo importante na concretização do mercado interno de derivados de petróleo bruto para África”.
O Banco Africano de Energia vai concentrar investimentos em projectos de petróleo e gás em todo o continente, devendo iniciar as operações ainda este ano, com um capital inicial de cinco mil milhões de dólares, de acordo com declarações de Zakaria Dosso à Reuters.
Constituído em parceria entre o Afreximbank e a APPO, o banco vai ajudar a cobrir a lacuna de financiamento em África, assolada pela pressão sobre os principais bancos por parte de grupos ambientalistas para desviarem fundos de investimento de projectos de petróleo e gás que provocam o aquecimento climático.
"África deve criar a sua própria capacidade de financiamento para que ainda possamos desenvolver este sector estratégico, essa é a razão”, afirmou o director-geral da AEICORP, declarando que "o Banco Africano de Energia está prestes a tornar-se uma realidade e deverá estar operacional durante o segundo semestre de 2024”.
Prevê-se que cada país membro africano contribua com um mínimo de 83 milhões de dólares, para um total de cerca de 1,5 mil milhões de dólares, enquanto o Afreximbank e a APPO, como membros fundadores, vão igualar o montante. Os dois mil milhões de dólares pendentes podem ser providos por outros investidores, incluindo fundos soberanos do Médio Oriente.
Zakaria Dosso, que integra uma comissão encarregue de criar a Africa Energy Corp (AFE), disse que seis países (Argélia, Benin, Côte d’Ivoire, Ghana, Nigéria e África do Sul) estão a competir para acolher a sede da AFE. O Egipto retirou a candidatura inicial.
"Angola, Líbia, Senegal, Venezuela e Afreximbank, como membros do comité de selecção, vão avaliar todos os candidatos e apresentar os resultados antes de os ministros tomarem uma decisão final”, disse Zakaria Dosso.
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LoginA administradora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) visitou, ontem, antes de viajar para o município do Lobito, a cidade de Benguela. Aqui, Samantha Power enfatizou que os programas estruturantes em andamento no Corredor do Lobito e na Agricultura terão um impacto significativo, retirando milhares de pessoas da fome e da pobreza. Power destacou o lançamento da expansão de cinco milhões de dólares do projecto Mulheres na Agricultura Angolana (WAF) da USAID, que beneficiará as províncias de Benguela, Huambo e Bié. Além de auxiliar Angola, Power ressaltou que essas iniciativas ajudarão a combater a pobreza em diversas famílias ao redor do mundo.
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